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Zelensky pede para União Europeia decidir agora adesão do seu país

Depois de uma noite de luta do exército ucraniano contra as tropas russas, Zelensky diz que está na gora de decidir sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia. Governo diz que 198 pessoas foram mortas desde o início da invasão.

26 de Fevereiro de 2022 às 10:44
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu este sábado à União Europeia (UE) para tomar agora uma decisão sobre a adesão do seu país ao bloco europeu.

 

"Está na hora de encerrar, de uma vez por todas, a longa discussão e decidir sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia", escreveu Volodymyr Zelensky através do Twitter, depois de ter falado ao telefone com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no que descreveu como "um novo dia na frente diplomática".

 

O presidente ucraniano disse ter discutido com Charles Michel a "ajuda efetiva e a luta heroica dos ucranianos pelo seu futuro livre".

 

Volodymyr Zelensky falou também com o presidente francês, Emmanuel Macron, garantindo, num outro 'tweet' sobre este telefonema, "que as armas e equipamento dos nossos parceiros estão a caminho da Ucrânia".

 

"A aliança contra a guerra está a funcionar", referiu depois de uma noite difícil de luta do exército ucraniano contra as tropas russas.

O número de vítimas mortais desde que começou a invasão russa da Ucrânia, na quinta-feira, ascende a 198, incluindo três crianças, havendo ainda a contabilizar mais de 1.100 feridos, segundo o ministro da Saúde ucraniano, Viktor Lyashko.

 

"Infelizmente, de acordo com os dados operacionais, 198 pessoas morreram às mãos dos invasores, incluindo três crianças, e 1.115 ficaram feridas, incluindo 33 crianças", escreveu o ministro Viktor Lyashko numa mensagem publicada no Facebook.

 

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 120.000 deslocados desde o início dos combates.

 

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e 'desnazificar'" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".

 

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

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