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Rússia quer controlar "vasta área" de Varsóvia a Sófia, acusa Zelenskiy

O secretário-geral da NATO garantiu que os países-membros da organização continuam empenhados em fazer chegar à Ucrânia armamento pesado e sistemas de rockets de longo alcance.

Lusa_EPA/reuters
15 de Junho de 2022 às 13:40
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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, pediu mais uma vez à União Europeia para deixar o seu país entrar no porcesso de adesão ao bloco comunitário, alertando que as ambições territoriais da Rússia vão muito além da Ucrânia e estendem-se de Varsóvia (Polónia) a Sófia (Bulgária), avançou a Reuters

Num discurso por vídeo em direto para o Parlamento checo, Zelenskiy também pediu mais sanções da UE contra a Rússia. 

"A Rússia não está interessada apenas nas nossas (cidades de) Mariupol, Sievierodonetsk, Kharkiv e Kyiv. Não, as suas ambições estão direcionadas a uma vasta área que vai de Varsóvia a Sofia. Tal como no passado, a invasão russa da Ucrânia é o primeiro passo que a liderança russa precisa para abrir caminho para outros países, para a conquista de outros povos", disse.

E acrescentou: "Conceder à Ucrânia o estatudo de candidato à UE é provar que a unificação europeia é real e que os valores europeus realmente funcionam e não são apenas indicados em certos documentos".

O secretário-geral da NATO garantiu que os países-membros da organização continuam empenhados em fazer chegar à Ucrânia armamento pesado e sistemas de rockets de longo alcance. Jens Stoltenberg remeteu para a próxima cimeira da NATO, que terá lugar nos dias 29 e 30 de junho em Madrid, a aprovação de um novo pacote de assistência militar a Kiev.

"Estamos extremamente focados em aumentar o apoio", afiançou Stoltenberg, em conferência de imprensa, a partir de Bruxelas.

Por seu lado, a Rússia disse esta quarta-feira que seus mísseis destruíram um depósito de munições para armas doadas à Ucrânia por países da NATO na região de Lviv. O Ministério da Defesa disse que parte destas munições seriam usadas para artilharia produzida nos EUA.
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