O milionário russo e antigo dono do Chelsea, Roman Abramovich, foi acusado pelo Departamento do Comércio dos EUA de, alegadamente, deslocar, sem autorização dos EUA, duas aeronaves de origem norte-americana para a Rússia, avança a Reuters.

 

A acusação, a que a agência britânica teve acesso, afirma que em fevereiro Abramovich nomeou os filhos como beneficiários de entidades "fachada", as quais detinham dois aviões: um Boeing 787 Dreamliner e um Gulfstream G650 ER.

O objetivo desta simulação, segundo o Departamento norte-americano do Comércio, foi garantir que o milionário russo continuava a poder controlar diretamente as aeronaves sem prestar contas a Washington.

 

Apesar de Abramovich não fazer parte da lista de sanções dos EUA para poder exportar ou transportar património de origem norte-americana para a Rússia, precisa - como qualquer cidadão com bens registados nos EUA - de uma autorização especial de Washington.

 

 Assim, segundo os documentos citados pela Reuters, os procuradores de Manhattan estão agora a tentar apreender as duas aeronaves.