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Vendas a retalho em Portugal crescem o quadruplo da média da Zona Euro

Em novembro, as vendas a retalho cresceram 4,4% em Portugal, o que compara com um crescimento de 1,1% na Zona Euro. Ambos desaceleraram.

Bloomberg
07 de Janeiro de 2019 às 10:42
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As vendas a retalho em Portugal cresceram 4,4% em Novembro do ano passado, em termos homólogos. No mesmo mês, também em comparação com o período igual de 2017, as vendas a retalho cresceram 1,1% na Zona Euro. Ambas desaceleraram face à variação homóloga registada no mês anterior, revelam os números do Eurostat divulgados esta segunda-feira, 7 de janeiro. 

Ao crescer quatro vezes mais do que a média, Portugal destaca-se ao estar no lado da tabela dos países onde o aumento é maior. Acima de Portugal está a Eslovénia (10,7%), a Roménia (7,2%), a Lituânia (7%), a Bulgária (6,6%), a Eslováquia (5,4%), a Estónia (5,3%), a Hungria (5,2%) e a Polónia (4,7%). 

Ainda assim, o crescimento das vendas a retalho de 4,4% em Novembro representa uma desaceleração face aos 5,6% registados em outubro em Portugal. Na Zona Euro e na União Europeia a tendência é semelhante: as vendas a retalho travaram de 2,3% para 1,1% e de 2,4% para 2,1%, respetivamente.

De acordo com o gabinete de estatísticas da União Europeia, a travagem das vendas a retalho em novembro na Zona Euro, em termos homólogos, acontece devido à queda do comércio de comida, tabaco, bebidas e produtos não-alimentares. Já  subida da venda de automóveis acelerou de 1,7% em outubro para 2,9% em novembro.

No conjunto da União Europeia o comportamento foi semelhante, à exceção dos produtos não-alimentares que desaceleraram menos. A diferença está, entre outros fatores, na componente de roupa e calçado que na Zona Euro registou uma variação negativa.

Mudando a ótica da comparação homóloga para a comparação em cadeia, ou seja, de outubro para novembro, as vendas a retalho em Portugal travaram para uma subida de 1,6%. Já a média da Zona Euro manteve-se estável com um crescimento de 0,6% e a da União Europeia acelerou para os 0,7%.

Em cadeia, a travagem sentiu-se na comida, tabaco e bebidas ao passo que as restantes componentes aceleraram tanto na Zona Euro como na União Europeia.
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