Notícia
UE quer produzir este ano mais energia eólica e solar do que a que compra à Rússia
Presidente da Comissão Europeia prometeu, no Fórum Económico de Davos, que a União Europeia vai este ano, pela primeira vez, produzir mais energia renovável a partir do vento e sol do que importa da Rússia. Assegurou ainda que a UE está a conseguir transformar a crise energética "numa nova e importante oportunidade".
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou esta terça-feira que a União Europeia (UE) vai produzir este ano mais energia eólica e solar do que aquela que compra à Rússia, dando mais um passo significativo para reduzir a dependência energética de Moscovo.
"No ano passado, pela primeira vez, a UE produziu mais eletricidade a partir do vento e do sol do que a partir do gás. E este ano, pela primeira vez, a UE deverá obter mais energia global a partir da energia eólica e solar do que da Rússia. Isso é uma boa notícia", referiu a líder do executivo comunitário, no Fórum Ecónomico de Davos.
Para Ursula von der Leyen, isso mostra que a UE está a conseguir transformar "o desafio de [Vladimir] Putin numa nova e importante oportunidade", depois de o Kremlin ter cortado o fornecimento de gás à Europa e ter usado a energia como arma para responder às sanções económicas impostas pela UE após a invasão russa da Ucrânia.
Ursula von der Leyen recordou que, antes da invasão da Ucrânia, "uma em cada cinco unidades de energia consumida na UE era importada da Rússia" e que Moscovo, ainda antes da guerra, "já tinha aumentado a vulnerabilidade da Europa ao não encher deliberadamente os depósitos de gás até aos níveis habituais".
Porém, tal como o Negócios escreveu em agosto, a organização não-governamental (ONG) Global Witness tem alertado que os países da UE têm vindo a aumentar as compras de gás natural liquefeito (GNL) à Rússia. No caso português, as importações de GNL russo aumentaram, em termos homólogos, quase 6% de janeiro a agosto do ano passado.
A presidente da Comissão Europeia salientou que é importante que se tirem da atual crise energética lições para o futuro e que se perceba como "a dependência excessiva de uma empresa, de um país, de uma rota comercial traz riscos".
"É por isso que o Pacto Ecológico Europeu coloca tanta ênfase não apenas na redução das emissões, mas também numa presença europeia forte e competitiva na nova economia de energia limpa. Isto inclui a liderança da Europa em tecnologia de energia limpa, desenvolvimento e inovação", frisou.
Ursula von der Leyen elogiou ainda os esforços que foram feitos pelos Estados-membros em termos de uso eficiente de energia. A Comissão Europeia estima que, só em 2023, a eficiência na utilização de energia tenha melhorado "quase 5%".
"No ano passado, pela primeira vez, a UE produziu mais eletricidade a partir do vento e do sol do que a partir do gás. E este ano, pela primeira vez, a UE deverá obter mais energia global a partir da energia eólica e solar do que da Rússia. Isso é uma boa notícia", referiu a líder do executivo comunitário, no Fórum Ecónomico de Davos.
Ursula von der Leyen recordou que, antes da invasão da Ucrânia, "uma em cada cinco unidades de energia consumida na UE era importada da Rússia" e que Moscovo, ainda antes da guerra, "já tinha aumentado a vulnerabilidade da Europa ao não encher deliberadamente os depósitos de gás até aos níveis habituais".
Porém, tal como o Negócios escreveu em agosto, a organização não-governamental (ONG) Global Witness tem alertado que os países da UE têm vindo a aumentar as compras de gás natural liquefeito (GNL) à Rússia. No caso português, as importações de GNL russo aumentaram, em termos homólogos, quase 6% de janeiro a agosto do ano passado.
A presidente da Comissão Europeia salientou que é importante que se tirem da atual crise energética lições para o futuro e que se perceba como "a dependência excessiva de uma empresa, de um país, de uma rota comercial traz riscos".
"É por isso que o Pacto Ecológico Europeu coloca tanta ênfase não apenas na redução das emissões, mas também numa presença europeia forte e competitiva na nova economia de energia limpa. Isto inclui a liderança da Europa em tecnologia de energia limpa, desenvolvimento e inovação", frisou.
Ursula von der Leyen elogiou ainda os esforços que foram feitos pelos Estados-membros em termos de uso eficiente de energia. A Comissão Europeia estima que, só em 2023, a eficiência na utilização de energia tenha melhorado "quase 5%".