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Tribunal pede prisão preventiva para candidato à Generalitat
O Ministério Público espanhol pediu prisão preventiva para os independentistas Jordi Turull, Raül Romeva, Carme Forcadell, Dolors Bassa y Josep Rull. Uma decisão que pode inviabilizar investidura de Turull como presidente do governo catalão.
Continua a contenda jurídico-política na Catalunha. O Ministério Público espanhol solicitou a prisão preventiva de cinco deputados catalães, entre os quais de Jordi Turull, candidato à presidência do governo autonómico da Catalunha (Generalitat). Os quatro outros políticos independentistas são a antiga presidente do parlamento regional, Carme Forcadell, e os ex-ministros Raül Romeva, Josep Rull e Dolors Bassa.
Todos haviam comparecido na manhã desta sexta-feira, 23 de Março, na audiência no Supremo Tribunal espanhol, instância onde foram processados pelos crimes de rebelião e uso indevido de dinheiros públicos por terem colaborado no processo soberanista catalão e na organização do referendo independentista do 1 de Outubro do ano passado. A imprensa espanhola adianta que o Ministério Público alegou junto do juiz do Supremo, Pablo Llarena, que o risco de fuga e de reincidência na prática dos crimes em causa justifica a prisão preventiva dos cinco políticos processados.
O facto de a número dois da Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), MartaRovira, ter faltado à audiência desta manhã, tendo entretanto anunciado a saída de território espanhol, é visto peloMinsitério Público como uma razão adicional que justifica o decretar de prisão preventiva daqueles deputadossoberanistas.
À partida, uma eventual prisão preventiva de Jordi Turull não deverá efectivar-se antes do debate de investidura marcada para a tarde deste sábado. Amanhã o plenário catalão volta a reunir-se para a segunda volta da sessão de investidura do antigo porta-voz da Generalitat como presidente do governo catalão.
Esta quinta-feira, a abstenção dos quatro deputados da esquerda-radical soberanista (CUP) inviabilizou que o nome de Turull recebesse chegasse ao limiar mínimo de 68 que assegura a maioria absoluta. Mas à segunda volta basta uma maioria simples, pelo que Jordi Turull deverá este sábado ser investido presidente da Catalunha.
(Notícia actualizada às 16:31)
Todos haviam comparecido na manhã desta sexta-feira, 23 de Março, na audiência no Supremo Tribunal espanhol, instância onde foram processados pelos crimes de rebelião e uso indevido de dinheiros públicos por terem colaborado no processo soberanista catalão e na organização do referendo independentista do 1 de Outubro do ano passado. A imprensa espanhola adianta que o Ministério Público alegou junto do juiz do Supremo, Pablo Llarena, que o risco de fuga e de reincidência na prática dos crimes em causa justifica a prisão preventiva dos cinco políticos processados.
Esta manhã, o juiz Llarena acusou de rebelião 13 políticos independentistas pelo envolvimento nas acções unilaterais com vista à independência da Catalunha. Entre eles estavam também o presidente destituído da Generalitat, Carles Puigdemont, o ex-vice-presidente catalão, Oriol Junqueras, e ainda os antigos ministros Joaquim Forn, Clara Ponsatí, Toni Comín.
À partida, uma eventual prisão preventiva de Jordi Turull não deverá efectivar-se antes do debate de investidura marcada para a tarde deste sábado. Amanhã o plenário catalão volta a reunir-se para a segunda volta da sessão de investidura do antigo porta-voz da Generalitat como presidente do governo catalão.
Esta quinta-feira, a abstenção dos quatro deputados da esquerda-radical soberanista (CUP) inviabilizou que o nome de Turull recebesse chegasse ao limiar mínimo de 68 que assegura a maioria absoluta. Mas à segunda volta basta uma maioria simples, pelo que Jordi Turull deverá este sábado ser investido presidente da Catalunha.
(Notícia actualizada às 16:31)