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Torrent propõe Jordi Sànchez para candidato à investidura do governo catalão

O número dois da lista do Juntos pela Catalunha não deve conseguir reunir os apoios necessários para ser investido como chefe de governo.

Reuters
Negócios 05 de Março de 2018 às 19:50
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O presidente do parlamento catalão, Roger Torrent (na foto), propôs a candidatura de Jordi Sànchez à investidura como chefe do governo regional, apesar de este não reunir apoios suficientes para chegar ao cargo. 

Segundo o El Mundo, citado pela Sábado, Torrent anunciou a sua decisão depois de consultar todos os grupos parlamentares e após o ex-presidente do governo regional catalão e líder do Juntos pela Catalunha, Carles Puigdemont, ter renunciado à investidura. A decisão, anunciada num vídeo nas redes sociais, surgiu depois de o parlamento catalão ter votado uma moção que considerava a sua destituição "ilegal e ilegítima". 

Para o seu lugar, Puigdemont indicou o número dois da lista do Juntos pela Catalunha, Jordi Sánchez, que está detido preventivamente, acusado do crime de sediação. Um nome agora igualmente defendido por Torrent, que defendeu a sua decisão com o facto de Sànchez ser "quem conta com mais apoios".

Ainda assim, de acordo com o mesmo jornal, a Candidatura de Unidade Popular (CUP) recusa-se a eleger o antigo presidente da Assembleia Nacional Catalã, que não foi sequer autorizado a estar presente na cerimónia de investidura. E a lei espanhola obriga a que esteja presente fisicamente para poder ser eleito. 

A lista Juntos pela Catalunha de Carles Puigdemont, que está exilado na Bélgica, foi a mais votada do bloco independentista nas eleições de 21 de Dezembro último e que, no seu conjunto, tem 70 dos 135 deputados regionais eleitos.

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