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Sobe para 247 número de mortos no sismo em Itália

O sismo de Itália já provocou quase 250 vítimas mortais, mais de 300 feridos e o número de desaparecidos é incerto, segundo o último balanço oficial.

25 de Agosto de 2016 às 07:13
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A Protecção Civil de Itália elevou esta quinta-feira para 247 o número de mortos na sequência do terramoto de magnitude 6,2 na escala de Richter que devastou várias localidades no centro do país. Há também mais de 300 feridos e um número indeterminado de desaparecidos.

 

O anterior balanço oficial, facultado na noite de quarta-feira, 24 de Agosto, apontava para 159 vítimas mortais.

 

Ocorrido na madrugada de quarta-feira, o terramoto fez 190 mortos na região de Lácio e 57 na de Marcas, figurando como um dos mais mortíferos dos últimos anos em Itália, segundo detalhou a Protecção Civil, citada pelos 'media' italianos.

 

Desde o sismo, que teve epicentro a dez quilómetros de profundidade, a sudeste de Norcia, cidade da província de Perugia (Umbria), a terra voltou a tremer mais de uma centena de vezes.

 

A mais recente réplica, de 4,7 foi registada esta madrugada, a sete quilómetros a leste de Norcia.

 

As equipas de salvamento e resgate trabalharam durante toda a noite nas localidades mais afectadas - Arquata del Tronto, Pescada del Tronto, Amatrice e Accumoli - em busca das dezenas de pessoas que se estimam que estejam debaixo de escombros.

 

A situação mais dramática vive-se em Amatrice, município com aproximadamente 2.000 habitantes mas que, durante os meses de verão duplica a sua população por causa dos turistas, onde prosseguem as operações de remoção dos escombros com todos os meios, em busca de sobreviventes, depois de o autarca da cidade, Sergio Pirozzi, ter garantido que havia centenas de desaparecidos.

 

O número de mortos vai ainda aumentar na localidade turística da região de Lácio, já que Sergio Pirozzi disse aos jornalistas que em Amatrice supera os 200, o que elevaria o balanço global facultado pela Protecção Civil italiana.

 

Centenas de pessoas afectadas pelo forte sismo passaram a noite em acampamentos criados pela Proteção Civil, que foram instalados em quatro áreas da zona.

 

Os poucos segundos que durou o terramoto foram suficientes para fazer praticamente desaparecer várias localidades das províncias de Rieti e de Ascoli Piceno, situadas sob a cordilheira dos Apeninos e a poucos quilómetros de Aquila, capital da região montanhosa dos Abruzos, onde um sismo fez mais de 300 mortos em 2009.

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