Notícia
Primeiro "ferry" com migrantes reenviados da Grécia chegou à Turquia
O primeiro "ferry", com migrantes clandestinos reenviados da Grécia, no âmbito do acordo assinado entre a União Europeia e a Turquia, chegou ao porto turco de Dikili, constataram jornalistas da AFP.
04 de Abril de 2016 às 07:58
O catamarã Nezli Jale, que tinha partido da ilha grega de Lesbos, atracou em Dikili, no oeste da Turquia, por volta das 09:20 locais (07:20 em Lisboa) com dezenas de passageiros a bordo, muitos oriundos do Paquistão e do Bangladesh.
Centenas de migrantes deverão chegar hoje aos portos turcos de Dikili e Cesme, no âmbito da primeira vaga de reenvio de migrantes.
O reenvio do primeiro grupo de migrantes que entraram ilegalmente na Europa, incluindo os refugiados provenientes da Síria, é uma das medidas previstas no acordo UE-Turquia assinado em 18 de Março.
O primeiro grupo é composto por 500 migrantes que estão actualmente em território grego, precisaram na quinta-feira fontes comunitárias citadas pela agência noticiosa France-Presse.
Em 2015, cerca de um milhão de pessoas atravessou o mar Egeu em direcção à Grécia, mas segundo as autoridades gregas e após a entrada em vigor do acordo UE-Turquia, o fluxo diminuiu de forma significativa.
Na sequência do encerramento da "rota dos Balcãs" no final de Fevereiro, cerca de 50.000 exilados não abrangidos pelo acordo permanecem contudo bloqueados na Grécia.
Centenas de migrantes deverão chegar hoje aos portos turcos de Dikili e Cesme, no âmbito da primeira vaga de reenvio de migrantes.
O primeiro grupo é composto por 500 migrantes que estão actualmente em território grego, precisaram na quinta-feira fontes comunitárias citadas pela agência noticiosa France-Presse.
Em 2015, cerca de um milhão de pessoas atravessou o mar Egeu em direcção à Grécia, mas segundo as autoridades gregas e após a entrada em vigor do acordo UE-Turquia, o fluxo diminuiu de forma significativa.
Na sequência do encerramento da "rota dos Balcãs" no final de Fevereiro, cerca de 50.000 exilados não abrangidos pelo acordo permanecem contudo bloqueados na Grécia.