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Primeira-ministra da Dinamarca convoca eleições antecipadas

A chefe do governo dinamarquês agendou eleições parlamentares para o próximo dia 18 de Junho. Apesar de as sondagens atribuírem poucas hipóteses de vitória a Helle Thorning-Schmidt, a primeira-ministra tinha apenas até 14 de Setembro para convocar eleições.

Helle Thorning-Schmidt, primeira-ministra da Dinamarca
27 de Maio de 2015 às 11:13
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A Dinamarca escolhe, no próximo dia 18 de Junho, o sucessor, ou sucessora, da ainda primeira-ministra Helle Thorning-Schmidt. O líder de governo da Dinamarca pode convocar eleições em qualquer data do seu mandato, sendo, contudo, obrigado a agendar legislativas no máximo ao fim de quatro anos no cargo.

 

Depois de ter sido eleita em Setembro de 2011 como a primeira mulher chefe de governo na Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt tinha de agendar eleições até ao dia 14 de Setembro.

 

Após várias semanas de especulações sobre a data que Schmidt escolheria para convocar eleições, a primeira-ministra acabou mesmo por antecipar o próximo acto eleitoral apesar de sondagens pouco favoráveis para a líder dos sociais-democratas. Uma sondagem publicada na segunda-feira pela Berlingske, e citada pela agência Bloomberg, atribui 46,7% dos votos à primeira-ministra em funções e 53,3% ao bloco da oposição.

 

Depois de vencer as eleições de 2011 por uma margem de apenas 0,5 pontos percentuais, Thorning-Schmidt tem permanecido atrás das sondagens. Contudo, depois de ter, recentemente, revisto em alta as perspectivas de crescimento económico e anunciado um aumento de despesa com as funções sociais do Estado, a ainda líder do governo dinamarquês decidiu tentar retirar ganhos eleitorais das boas notícias divulgadas.

 

Na eleição de 2011, as principais promessas feitas por Helle Thorning-Schmidt passavam precisamente por um conferir maior peso ao papel do Estado-social e pela garantia de criação de emprego.

 

O principal adversário da social-democrata é político de centro-direita Lars Loekke Rasmussen, líder dos liberais, que já ocupou o cargo de primeiro-ministro entre 2009 e 2011, na altura substituindo na chefia governamental Anders Fogh Rasmussen, depois deste assumir a liderança da NATO.

 

A Bloomberg escreve que a principal diferença entre os dois principais candidatos é a posição relativamente ao Estado-social. Rasmussen sustenta que para melhorar a qualidade dos serviços prestados pelo Estado não é necessário aumentar o peso deste na economia. Esta quarta-feira acontece já o primeiro debate entre os dois candidatos.  

 

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