Notícia
Polónia eleva juros para 2,25%. É a quarta subida em quatro meses
O Banco Central Polaco subiu esta terça-feira as taxas de juro diretoras no país em 50 pontos base, em linha com o esperado pelos analistas.
Negócios
04 de Janeiro de 2022 às 16:37
O Banco Central da Polónia anunciou esta terça-feira a subida das taxas de juro diretoras em 50 pontos base, de 1,75% para 2,25%.
A decisão, que apenas será justificada amanhã em conferência de imprensa pelo governador Adam Glapinski, já era antecipada pela grande maioria dos analistas.
Esta foi a quarta subida no "preço do dinheiro" na Polónia nos últimos quatro meses, num esforço do banco central polaco para travar a inflação no país.
Dos 17 economistas consultados pela Bloomberg, 15 esperavam uma subida de 50 pontos base na taxa de juro diretora, para 2,25%, e dois antecipavam um reforço de 75 pontos base, o que deixaria a taxa em 2,5%.
O governador Adam Glapinski já tinha avisado, na semana passada, que seriam precisos mais aumentos dos juros para conter a subida dos preços. Segundo as projeções da instituição, o pico da inflação será em junho e deverá superar os 8%.
Tal como no resto da Europa, os preços estão a ser pressionados pela energia – na Polónia, em particular, pela escalada do preço do gás natural – tendo havido resistência a subir juros mais cedo pelo receio de um retrocesso da recuperação económica, já que o panorama sanitário está agravado pela variante omicron da covid-19.
A diferença é que o conselho de política monetária polaco espera que a inflação se mantenha muito elevada ao longo de todo este ano – o que não acontece com o Banco Central Europeu, que espera um recuo a partir da segunda metade de 2022.
A decisão, que apenas será justificada amanhã em conferência de imprensa pelo governador Adam Glapinski, já era antecipada pela grande maioria dos analistas.
Dos 17 economistas consultados pela Bloomberg, 15 esperavam uma subida de 50 pontos base na taxa de juro diretora, para 2,25%, e dois antecipavam um reforço de 75 pontos base, o que deixaria a taxa em 2,5%.
O governador Adam Glapinski já tinha avisado, na semana passada, que seriam precisos mais aumentos dos juros para conter a subida dos preços. Segundo as projeções da instituição, o pico da inflação será em junho e deverá superar os 8%.
Tal como no resto da Europa, os preços estão a ser pressionados pela energia – na Polónia, em particular, pela escalada do preço do gás natural – tendo havido resistência a subir juros mais cedo pelo receio de um retrocesso da recuperação económica, já que o panorama sanitário está agravado pela variante omicron da covid-19.
A diferença é que o conselho de política monetária polaco espera que a inflação se mantenha muito elevada ao longo de todo este ano – o que não acontece com o Banco Central Europeu, que espera um recuo a partir da segunda metade de 2022.