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Polícia abateu homem que tentou atacar esquadra da polícia em Paris
No primeiro aniversário do ataque ao Charlie Hebdo e minutos depois de o presidente Hollande ter anunciado o reforço da luta contra o terrorismo, a polícia francesa abateu a tiro um homem que tentou atacar uma esquadra policial em Paris.
Precisamente um ano depois do ataque terrorista contra o jornal satírico Charlie Hebdo, um homem armado com uma faca e com um suposto cinto de explosivos tentou atacar uma esquadra da polícia situada no 18.º bairro parisiense, no norte da capital francesa. Mas foi abatido pelas forças de segurança, que assim frustraram as intenções do homem que tentava aceder ao edifício enquanto alegadamente gritava "Alá é grande".
De acordo com a France Presse, que cita uma fonte testemunhal, houve "dois a três tiros" junto à esquadra da polícia naquele que é um quarteirão (Goutte-d’Or) maioritariamente habitado por pessoas de origem africana e magrebina.
A polícia viria depois a confirmar que o alegado cinto de explosivos era falso, e que o homem em causa estava somente armado com uma faca. A imprensa francesa, numa informação que não foi veiculada nem confirmada pela polícia, diz que poderá haver um cúmplice a monte.
Isto numa altura em que França continua a viver sob estado de emergência, cujo prazo foi prolongado, por iniciativa presidencial após os ataques terroristas coordenados de 13 de Novembro último, até ao próximo dia 25 de Fevereiro.
Minutos antes, o presidente francês, François Hollande, tinha proferido um discurso no âmbito da cerimónia evocativa dos cidadãos mortos durante os ataques que se prolongaram entre 7 e 9 de Janeiro do ano passado.
Hollande aproveitou a ocasião para uma vez mais enaltecer a qualidade do trabalho feito pela polícia francesa na sequências dos ataques terroristas que em 2015 causaram 147 vítimas em França, e para reiterar a garantia do reforço da luta contra o terrorismo.
Com esse objectivo em mente, o presidente gaulês anunciou que até 2017 serão criados 5 mil postos de trabalho suplementares no seio das forças de segurança, a que se junta a criação de 2 mil novos empregos nos serviços de inteligência franceses.
(Notícia actualizada às 13:09)