Notícia
Liz Truss já prepara plano de 197 mil milhões para lidar com a crise energética
Só toma posse esta terça-feira, mas já tem um plano desenhado para lidar com a crise energética no Reino Unido. Os apoios podem chegar aos 197 mil milhões de euros e incluem ajudas às famílias e empresas.
Liz Truss, recentemente votada pelo partido Conservador como nova primeira-ministra do Reino Unido e que deverá ser indigitada esta terça-feira pela Rainha Isabel II, já tem um plano económico para lidar com a inflação e com a crise energética no país.
O Reino Unido registou em julho uma taxa de inflação em 10,1%, a mais elevada em 40 anos. Perante este cenário, Truss está a desenvolver um mecanismo com o objetivo de fixar as contas anuais da eletricidade e gás para um agregado familiar ao nível de 1.971 libras (2.284 euros, à taxa de câmbio atual), ou mesmo abaixo desse valor, a começar já em outubro.
Documentos oficiais vistos pela Bloomberg estimam um valor total, caso a medida entre em vigor durante os próximos 18 meses, de 130 mil milhões de libras (150,7 mil milhões de euros).
As faturas energéticas no Reino Unidos deveriam aumentar cerca de 80% em outubro, passando para 3.548 libras (4.111 euros) por ano para um agregado familiar. Com esta nova medida, o atual regime de preços seria abolido e o executivo seria responsável por definir um preço unitário a ser pago pelo gás e eletricidade.
De acordo com a agência de informação norte-americana, as empresas energéticas serão obrigadas a taxar os agregados familiares a uma taxa reduzida e o Estado terá de cobrir a diferença. Aliás, Jacob Rees-Mogg, que deverá ser o novo secretário de estado para os negócios (Business Secretary, em inglês), terá estado reunido com algumas empresas de energia que se mostraram recetivas à proposta.
Durante a campanha, Liz Truss, já tinha prometido outras reduções, nomeadamente no que toca ao fim de uma taxa "verde" de 150 libras, ao passo que o anterior governo, também ele "tory", tinha prometido um apoio de 400 libras em subsídios governamentais para ajudar as famílias. De acordo com fontes da Bloomberg, Truss chegou a equacionar aumentar este apoio para mil libras, mas após discussões internas, considerou não ser suficiente, face à situação económica no Reino Unido.
Ao mesmo tempo, a futura primeira-ministra está também a finalizar planos para um pacote de ajuda às empresas no que toca à questão energética, no valor de 40 mil milhões de libras (46,36 mil milhões de euros).
Duas opções estarão em cima da mesa, uma primeira de definir um preço fixo para as empresas, e uma segunda de uma redução percentual ou monetária, que todas as fornecedoras de energia têm de "oferecer" às empresas. Adicionalmente, o governo estaria disponível para reembolsar as energéticas pelas suas perdas. A par disso, o preço da energia cobrada a estas empresas seria revisto trimestralmente.
Tal como a proposta para as famílias, o executivo espera também que esta medida seja implementada a partir de outubro. Os custos desta segunda proposta são bastante menores, principalmente porque os utilizadores industriais de energia são normalmente capazes de negociar preços mais baixos.
O Reino Unido registou em julho uma taxa de inflação em 10,1%, a mais elevada em 40 anos. Perante este cenário, Truss está a desenvolver um mecanismo com o objetivo de fixar as contas anuais da eletricidade e gás para um agregado familiar ao nível de 1.971 libras (2.284 euros, à taxa de câmbio atual), ou mesmo abaixo desse valor, a começar já em outubro.
As faturas energéticas no Reino Unidos deveriam aumentar cerca de 80% em outubro, passando para 3.548 libras (4.111 euros) por ano para um agregado familiar. Com esta nova medida, o atual regime de preços seria abolido e o executivo seria responsável por definir um preço unitário a ser pago pelo gás e eletricidade.
De acordo com a agência de informação norte-americana, as empresas energéticas serão obrigadas a taxar os agregados familiares a uma taxa reduzida e o Estado terá de cobrir a diferença. Aliás, Jacob Rees-Mogg, que deverá ser o novo secretário de estado para os negócios (Business Secretary, em inglês), terá estado reunido com algumas empresas de energia que se mostraram recetivas à proposta.
Durante a campanha, Liz Truss, já tinha prometido outras reduções, nomeadamente no que toca ao fim de uma taxa "verde" de 150 libras, ao passo que o anterior governo, também ele "tory", tinha prometido um apoio de 400 libras em subsídios governamentais para ajudar as famílias. De acordo com fontes da Bloomberg, Truss chegou a equacionar aumentar este apoio para mil libras, mas após discussões internas, considerou não ser suficiente, face à situação económica no Reino Unido.
Ao mesmo tempo, a futura primeira-ministra está também a finalizar planos para um pacote de ajuda às empresas no que toca à questão energética, no valor de 40 mil milhões de libras (46,36 mil milhões de euros).
Duas opções estarão em cima da mesa, uma primeira de definir um preço fixo para as empresas, e uma segunda de uma redução percentual ou monetária, que todas as fornecedoras de energia têm de "oferecer" às empresas. Adicionalmente, o governo estaria disponível para reembolsar as energéticas pelas suas perdas. A par disso, o preço da energia cobrada a estas empresas seria revisto trimestralmente.
Tal como a proposta para as famílias, o executivo espera também que esta medida seja implementada a partir de outubro. Os custos desta segunda proposta são bastante menores, principalmente porque os utilizadores industriais de energia são normalmente capazes de negociar preços mais baixos.