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Governo britânico estuda preços máximos para produtos alimentares essenciais

A proposta ainda está numa fase muito preliminar, mas já existirão conversações com os supermercados para introduzir limites em itens considerados bens de primeira necessidade.

Rishi Sunak assumiu a liderança do governo britânico em outubro do ano passado.
Tolga Akmen/EPA
28 de Maio de 2023 às 12:28
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O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, está a tentar chegar a acordo com os supermercados para introduzir um limite de preços de produtos considerados bens essenciais para tentar combater a inflação, releva o Sunday Telegraph na edição deste domingo.

As propostas estão na "fase de desenho", refere o jornal, citando uma fonte próxima de Downing Street. A participação dos retalhistas seria voluntária.

A proposta surge num contexto de crescente preocupação do governo com a pressão dos preços nos orçamentos familiares a que se junta o agravamento dos custos dos empréstimos para habitação e consumo.

Sunak fez da redução dos preços ao consumidor uma peça central da política do governo e prometeu levar a inflação para cerca de 5% até o final do ano. A taxa de inflação situou-se em 8,7% em abril, face aos 10,1% do mês anterior.



A concretizar-se esta medida, o jornal britânico lembra que seria a primeira vez desde a década de 1970 - quando o primeiro-ministro também Conservador, Edward Heath impôs limite de preços - que o país assistia a um controlo administrativo de preços. 

O Reino Unido pode assim juntar-se a outros países europeus que impuseram cortes nos preços, mas através da via fiscal, reduzindo, ou eliminando, a taxa de IVA em produtos considerados essenciais. É o caso de Portugal, Espanha, Itália ou República Checa.

Com agências

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