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Governo britânico estuda preços máximos para produtos alimentares essenciais
A proposta ainda está numa fase muito preliminar, mas já existirão conversações com os supermercados para introduzir limites em itens considerados bens de primeira necessidade.
As propostas estão na "fase de desenho", refere o jornal, citando uma fonte próxima de Downing Street. A participação dos retalhistas seria voluntária.
A proposta surge num contexto de crescente preocupação do governo com a pressão dos preços nos orçamentos familiares a que se junta o agravamento dos custos dos empréstimos para habitação e consumo.
Sunak fez da redução dos preços ao consumidor uma peça central da política do governo e prometeu levar a inflação para cerca de 5% até o final do ano. A taxa de inflação situou-se em 8,7% em abril, face aos 10,1% do mês anterior.
A concretizar-se esta medida, o jornal britânico lembra que seria a primeira vez desde a década de 1970 - quando o primeiro-ministro também Conservador, Edward Heath impôs limite de preços - que o país assistia a um controlo administrativo de preços.
O Reino Unido pode assim juntar-se a outros países europeus que impuseram cortes nos preços, mas através da via fiscal, reduzindo, ou eliminando, a taxa de IVA em produtos considerados essenciais. É o caso de Portugal, Espanha, Itália ou República Checa.
Com agências