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Consumo das famílias caiu 1,6% na Zona Euro e rendimento per capita subiu 0,4%

O consumo das famílias continua a cair. Depois de recuar 2,6% no último trimestre de 2020, o consumo per capita das famílias caiu 1,6% na Zona Euro. Já o rendimento recuperou depois da queda no final do ano passado.

28 de Julho de 2021 às 11:07
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O consumo per capita das famílias caiu 1,6% na Zona Euro no primeiro trimestre de 2021, de acordo com dados divulgados esta quarta-feira pelo gabinete de estatística da União Europeia, o Eurostat. Segundo estes dados, a queda compara com o decréscimo de 2,6% registado no trimestre anterior.

O consumo das famílias está a cair há dois trimestres, depois da subida significativa de cerca de 12% registada no terceiro trimestre de 2020 - altura em que vários países da União Europeia aliviaram as restrições após o primeiro confinamento.

Enquanto o consumo desceu, o rendimento per capita das famílias na Zona Euro recuperou no primeiro trimestre, após o decréscimo de 0,8% registado no final de 2020. Nos três primeiros meses deste ano, o rendimento das famílias aumentou 0,4%. O Eurostat indica que o rendimento bruto disponível das famílias na Zona Euro subiu 1,6%, devido ao "contributo positivo dos impostos correntes e das contribuições sociais líquidas". Os benefícios sociais, as compensações recebidas por empregados ou ainda o excedente bruto de exploração e o rendimento misto bruto também contribuíram positivamente, diz o Eurostat.

Olhando para a União Europeia, o consumo per capita das famílias diminuiu 1,5% nos primeiros três meses do ano. Já o rendimento per capita subiu 1,1%, depois de ter caído 0,3% no final de 2020.

O Eurostat indica que, no primeiro trimestre, Portugal viu o consumo dos agregados familiares cair 3,6%. Já o rendimento disponível bruto contrariou a tendência da Zona Euro e caiu 0,7% no primeiro trimestre.

Os dados incluem também a taxa de poupança de famílias. Portugal viu este indicador subir 2,5 pontos percentuais entre janeiro e março. A taxa de poupança das famílias subiu mais em Portugal do que na Zona Euro (subida de 2,1 pontos percentuais).

Os maiores aumentos da taxa de poupança foram verificados na Dinamarca (subida de 9,6 p.p) e na Holanda (6,4 p.p). Já países como a Áustria ou a Polónia viram a taxa de poupança registar os maiores recuos entre os Estados-membros (-6,9 p.p e -3,9 p.p, respetivamente).
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