Notícia
Taxa de poupança continua a subir e atinge 12,8% no final de 2020
A taxa de poupança das famílias atingiu em 2020 um valor histórico de 12,8%, mais 5,7 pontos percentuais do que em 2019. A última vez que as famílias pouparam tanto foi no final de 2002.
26 de Março de 2021 às 11:10
A taxa de poupança das famílias atingiu em 2020 um valor histórico de 12,8% do rendimento disponível, mais 5,7 pontos percentuais do que em 2019 e mais 1,1 pontos percentuais do que no terceiro trimestre de 2019. Os dados são do relatório de Contas Nacionais Trimestrais do INE, hoje divulgado.
Na raiz da subida estão "o aumento do rendimento e a redução da despesa de consumo", que variaram 0,4% e -1,5%, respetivamente. Já a capacidade de financiamento atingiu no final do ano uma variação de 5,9%, o que significa um crescimento de 1,1 pontos percentuais face ao terceiro trimestre do ano.
Depois de um forte abrandamento da subida da taxa de poupança no terceiro trimestre de 2020, as famílias recuperaram o tempo perdido com uma variação semelhante à do segundo trimestre do ano (3,1 pontos percentuais). O valor de 12,8% do PIB em taxa de poupança é um máximo histórico desde o último trimestre de 2002, quando se registou uma poupança de 12,9%.
O rendimento disponível bruto ajustado também sofre uma variação positiva de 0,4% e alcançou os 16.500 euros per capita, apesar de uma queda do PIB nominal per capita de 1,1%. A variação foi idêntica à do trimestre anterior, depois de uma queda de 0,5% no segundo trimestre do ano.
Para a variação do rendimento disponível contribuíram as remunerações e prestações sociais, em 0,4 e 0,3 pontos percentuais, respetivamente. Em sentido contrário, sentiu-se o impacto do abrandamento em 0,2 pontos do excedente bruto de exploração e de 0,1 pontos do saldo positivo dos rendimentos de propriedade. Ainda assim, e como consta no relatório do INE, "em Contas Nacionais, as moratórias relativas ao pagamento de juros de empréstimos concedidas pelo setor bancário não têm impacto no saldo de rendimentos de propriedade, uma vez que o SEC 2010 determina o registo destes fluxos no momento devido, mesmo que não tenham sido efetivamente pagos.
Vale sempre a pena referir que este é um indicador sujeito a variações sazonais, como é o caso do subsídio de natal, que tem um forte impacto no rendimento disponível das famílias no quarto trimestre.
(notícia atualizada às 11:45)
Na raiz da subida estão "o aumento do rendimento e a redução da despesa de consumo", que variaram 0,4% e -1,5%, respetivamente. Já a capacidade de financiamento atingiu no final do ano uma variação de 5,9%, o que significa um crescimento de 1,1 pontos percentuais face ao terceiro trimestre do ano.
O rendimento disponível bruto ajustado também sofre uma variação positiva de 0,4% e alcançou os 16.500 euros per capita, apesar de uma queda do PIB nominal per capita de 1,1%. A variação foi idêntica à do trimestre anterior, depois de uma queda de 0,5% no segundo trimestre do ano.
Para a variação do rendimento disponível contribuíram as remunerações e prestações sociais, em 0,4 e 0,3 pontos percentuais, respetivamente. Em sentido contrário, sentiu-se o impacto do abrandamento em 0,2 pontos do excedente bruto de exploração e de 0,1 pontos do saldo positivo dos rendimentos de propriedade. Ainda assim, e como consta no relatório do INE, "em Contas Nacionais, as moratórias relativas ao pagamento de juros de empréstimos concedidas pelo setor bancário não têm impacto no saldo de rendimentos de propriedade, uma vez que o SEC 2010 determina o registo destes fluxos no momento devido, mesmo que não tenham sido efetivamente pagos.
Vale sempre a pena referir que este é um indicador sujeito a variações sazonais, como é o caso do subsídio de natal, que tem um forte impacto no rendimento disponível das famílias no quarto trimestre.
(notícia atualizada às 11:45)