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Barómetro de emprego na Alemanha em queda no mês de julho
As empresas alemãs estão menos propensas a novas contratações, refletindo a situação económica do país. Na indústria e no retalho há perspectivas e corte de pessoal, a construção mantém-se constante e só os serviços admitem novas contratações.
O Barómetro de Emprego, do instituto alemão Ifo, caiu em julho face ao mês anterior, refletindo a estagnação que se regista no crescimento da economia do país. Os dados, divulgados esta quarta-feira, mostram uma redução para os 95,4 pontos, o que compara com 95,9 registados em junho.
De acordo o inquérito, realizado junto dos empresários alemães, há muitas empresas a avaliar cortes de empregos, nomeadamente na industria e no retalho, com a quebra no consumo das famílias a fazer mossa. Na construção o emprego mantem-se estável e nos serviços há ainda alguma expetativa de novas contratações.
A economia alemã, apontada como o motor da zona Euro, contraiu 0,4% no ultimo trimestre de 2023 e recuperou nos primeiros três meses de 2024, mas entretanto voltou a cair, encolhendo 0,1% entre abril e junho, de acordo com o Eurostat.
E com a economia a estagnar, "a predisposição para contratar novos trabalhadores está a diminuir", aponta Klaus Wohlrabe, responsável do Ifo, num comentário que acompanha a divulgação das conclusões do inquérito. "Onde há falta de pedidos, não há necessidade de pessoal adicional."