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Alemanha aperta regras para o investimento chinês

A proposta visa setores críticos como os semicondutores e a inteligência artificial, diminuindo a dependência estratégica de produtos chineses.

O ministro alemão da Economia, Robert Habeck, assumiu que “os números são maus”.
Hannibal Hanschke/EPA
20 de Agosto de 2023 às 19:07
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O governo alemão está a preparar uma série de propostas para aumentar o escrutínio sobre o investimento direto chinês no país em setores considerados críticos, como os semicondutores e a inteligência artificial (IA).

As medidas, que ainda estão a ser desenhadas pelo vice-chanceler e ministro da Economia Robert Habeck, apertam as restrições e seriam vertidas em lei com o objetivo de aumentar a segurança económica, de acordo com documentos consultados pela Reuters.

Esta movimentação surge no âmbito do plano que está a ser delineado ao nível europeu para diminuir a dependência da China em setores considerados estratégicos, sendo que no caso da Alemanha, essa opção pode ser mais difícil uma vez que Pequim é o maior parceiro comercial de Berlim.

De acordo com esta versão preliminar da proposta, seria feito um escrutínio mais apertado no caso de um investidor com acesso a bens ou tecnologias de empresas nacionais através de acordos contratuais e não por meio da aquisição de ações com direito de voto que já é alvo de um controlo regulatório considerado suficiente.

Também estão a ser consideradas verificações de segurança de novas fábricas construídas na Alemanha por empresas estrangeiras.

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