Os portugueses conseguem poupar, em média, cerca de 161 euros por mês se trabalharem a partir de casa, concluiu um estudo da Fixando sobre "O Futuro do Trabalho em Portugal", realizado junto de 6.500 utilizadores da sua plataforma de contratação de serviços locais, entre os dias 1 e 7 de junho.

Com 70% dos inquiridos a garantir que consegue trabalhar remotamente, a Fixando realça que  "a poupança conseguida acaba por se revelar muito significativa, tendo em conta que o ordenado mínimo em Portugal ronda os 665 euros, e deve-se sobretudo às deslocações para os postos de trabalho e a uma redução geral de custos"

Segundo o mesmo estudo, apesar de 60% dos inquiridos já não estar em teletrabalho, "40% revelou que a medida é mais vantajosa, explicando que não só poupam financeiramente todos os meses, como também conseguem passar mais tempo com a família, e não perder tanto tempo em deslocações", adianta a Fixando, em comunicado.

Relativamente aos prestadores de serviços, covid-19 e vacinação, 92% dos profissionais inquiridos afiança que não esteve infetado, e os que estiveram apontam o contágio para a família (46%), emprego (26%) e amigos (13%).

"Os profissionais que não podem trabalhar remotamente exigem ser vacinados o quanto antes, enquanto grupo prioritário, e, dos inquiridos, 75,2% gostavam de o ser no imediato, mas 19% não sabe ainda se quer sê-lo, com apenas 6% a admitir que não quer", refere a mesma empresa.

"Do lado da Fixando, o que podemos garantir é que 82% dos nossos 25 mil profissionais inscritos estão aptos a prestar os seus serviços remotamente", afirma Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da plataforma.