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Governo recusa aumento intercalar do salário mínimo

Fernando Medina alegou que o salário mínimo já tinha subido mais do que outros salários, embora a subida de 7,8% represente uma estagnação real.

João Cortesão
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O Governo resolveu reforçar os salários da administração pública mas recusa aumentar o salário mínimo, atualmente nos 760 euros brutos por mês.

O valor do salário mínimo está definido no acordo sobre rendimentos e competitividade assinado com a UGT e as confederações patronais na véspera da apresentação do orçamento do Estado.

Aos jornalistas, o ministro das Finanças, Fernando Medina, afirmou que o salário mínimo nacional já subiu mais do que os outros (embora seja mais baixo) e afirmou que tal é "complementado com um conjunto muito significativo de medidas que se destinam a apoiar as famílias com menores rendimentos que são as que se debatem com maiores dificuldades".

Os jornalistas também quiseram saber se o Governo vai rever o próprio acordo de rendimentos assinado com a UGT e as confederações patronais, mas também a ministra do Trabalho respondeu que o acordo tem "mecanismos próprios" para a sua revisão.

A referência para aumentos salariais é de 5,1%. Os salários declarados à Segurança Social estarão a subir 8%, segundo a ministra, em linha com a inflação.

O acordo de rendimentos prevê que o salário mínimo chegue aos 900 euros em 2026, um compromisso do Governo que não foi revisto com a inflação.

Em janeiro subiu 7,8% para 760 euros por mês o que fica em linha com a inflação média registada no ano passado.


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