Notícia
Desemprego retoma descida em julho e cai para 6,4%
A taxa de desemprego caiu em julho para 6,4%, uma décima a menos do que indicava a estimativa provisória do INE. Em agosto, a expectativa é que volte a descer.
A taxa de desemprego parece ter retomado as descidas. Em julho, recuou para 6,4%, duas décimas a menos do que em junho e uma décima abaixo do valor que tinha sido avançado na estimativa provisória. A previsão agora é de que em agosto volte a cair, para 6,2%. Os dados foram divulgados esta sexta-feira, 27 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística.
Depois da descida consecutiva da taxa de desemprego iniciada no último trimestre de 2016, o indicador estava mais ou menos estabilizado em torno de 6,6% desde setembro do ano passado. Mas agora o INE volta a dar conta de uma descida, que, a confirmar-se o valor provisório de agosto, poderá ser para o número mais baixo dos últimos 17 anos.
Estes dados do desemprego estão ajustados de efeitos de sazonalidade, mas a correção nem sempre consegue anular todos os efeitos e como se tratam de meses de verão, será preciso esperar mais algum tempo para perceber se as descidas vieram para ficar.
Seja como for, para julho o INE identificou uma redução na ordem dos 5 mil desempregados, ao mesmo tempo que mais 11,4 mil pessoas encontraram trabalho. Ou seja, houve um aumento da participação no mercado de trabalho, com uma subida da população ativa na ordem dos 6,4 mil pessoas.
Para agosto, as previsões são ainda mais animadoras: o INE antecipa uma nova subida da população empregada (de 18,2 mil pessoas face a julho), com redução da população desempregada (13,9 mil pessoas) e outra subida da população ativa (de 4,3 mil pessoas).
O facto de a taxa de desemprego estar a cair através da criação de emprego, e apesar do aumento da população ativa, são sinais positivos sobre a saúde do mercado de trabalho português. A meta do Governo para a taxa de desemprego em 2019, fixada no Programa de Estabilidade, é de 6,6%.
(Notícia atualizada às 11:31)
Depois da descida consecutiva da taxa de desemprego iniciada no último trimestre de 2016, o indicador estava mais ou menos estabilizado em torno de 6,6% desde setembro do ano passado. Mas agora o INE volta a dar conta de uma descida, que, a confirmar-se o valor provisório de agosto, poderá ser para o número mais baixo dos últimos 17 anos.
Estes dados do desemprego estão ajustados de efeitos de sazonalidade, mas a correção nem sempre consegue anular todos os efeitos e como se tratam de meses de verão, será preciso esperar mais algum tempo para perceber se as descidas vieram para ficar.
Seja como for, para julho o INE identificou uma redução na ordem dos 5 mil desempregados, ao mesmo tempo que mais 11,4 mil pessoas encontraram trabalho. Ou seja, houve um aumento da participação no mercado de trabalho, com uma subida da população ativa na ordem dos 6,4 mil pessoas.
Para agosto, as previsões são ainda mais animadoras: o INE antecipa uma nova subida da população empregada (de 18,2 mil pessoas face a julho), com redução da população desempregada (13,9 mil pessoas) e outra subida da população ativa (de 4,3 mil pessoas).
O facto de a taxa de desemprego estar a cair através da criação de emprego, e apesar do aumento da população ativa, são sinais positivos sobre a saúde do mercado de trabalho português. A meta do Governo para a taxa de desemprego em 2019, fixada no Programa de Estabilidade, é de 6,6%.
(Notícia atualizada às 11:31)