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Vigilantes das estações pressionados a abdicar da antiguidade para manter empregos

A PSG, que venceu o concurso público, quer que os 500 profissionais que estavam ao serviço de Strong Charon assinem novos contratos, com perda de direitos. Governo assegura que serão “acautelados nos termos da lei”.

Miguel Baltazar
06 de Janeiro de 2020 às 10:02
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A empresa que ganhou o concurso da Infraestruturas de Portugal para assegurar o serviço de vigilância nas estações ferroviárias recusa reconhecer os direitos de antiguidade dos profissionais que já ocupavam aqueles postos de trabalho ao serviço de uma outra empresa de segurança.

 

Segundo a denúncia do JN esta segunda-feira, 6 de janeiro, a PSG só quer ficar com os cerca de 500 vigilantes que estavam ao serviço da Strong Charon, que prestou este serviço até ao final de 2019, se assinarem um novo contrato, perdendo assim todos os direitos de antiguidade.

 

O Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, liderado por Pedro Nuno Santos, garantiu ao jornal que estes vigilantes "terão os seus direitos, designadamente de antiguidade, acautelados nos termos da lei". E ao abrigo da figura legal da transmissão de estabelecimento, os funcionários devem transitar para nova prestadora de serviço.

 

Como o Negócios noticiou em outubro, a IP lançou um concurso para a aquisição de serviços de vigilância e segurança humana para as instalações de todo o grupo (abrange IP Património, IP Engenharia e IP Telecom) para os anos de 2020, 2021 e 2022, no valor global de quase 20 milhões de euros.

 

Fonte oficial da empresa pública, que resultou da fusão entre a Refer e a Estradas de Portugal em 2015, detalhou que o concurso visava garantir a substituição do contrato, que terminava no final de 2019, e "assegurar a vigilância e segurança nas estações ferroviárias e instalações de serviço da IP, que compreende um total superior a cem localizações".

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