Notícia
Taxa de desemprego na Alemanha cai para mínimos de 1992
O desemprego alemão caiu pelo 15º mês, numa altura em que o aumento da procura externa está a levar os fabricantes a aumentar a contratação. A taxa de desemprego atingiu um mínimo de 1992.
30 de Setembro de 2010 às 10:21
O número de desempregados alemães caiu 40 mil para 3,15 milhões em Setembro, segundo dados da Agência Federal do Trabalho do país citados pela Bloomberg. A queda revelou-se acima das estimativas dos economistas, que esperavam uma descida de 20 mil desempregados. A taxa de desemprego desceu para 7,5%, o valor mais baixo desde Abril de 1992.
São sobretudo os fabricantes automóveis, como a Daimler AG e a Volkswagen AG, que estão a aumentar a contratação para fazer face a um aumento da procura externa e assim beneficiar dos países com um maior crescimento económico, como o Brasil e a China.
“Esta melhoria é causada pela indústria” afirmou à agência Alexander Krueger, analista do Bankhaus Lampe KG. “O consumo alemão irá suportar a economia, por isso, o quadro geral de crescimento irá continuar. Vamos continuar a ver números melhores nos próximos meses até o desemprego se situar abaixo dos 3 milhões”, acrescenta.
Também este mês, a confiança dos empresários alemães subiu inesperadamente para máximos desde Junho de 2007, o que, conjugado com a diminuição do número de desempregados e o aumento das exportações, poderá fazer face ao ligeiro abrandamento registado com a queda inesperada das encomendas às fábricas em Julho, depois do crescimento recorde do Produto Interno Bruto alemão no segundo trimestre de 2010. no entanto, o Bundesbank garante que a recuperação “permanece intacta”.
São sobretudo os fabricantes automóveis, como a Daimler AG e a Volkswagen AG, que estão a aumentar a contratação para fazer face a um aumento da procura externa e assim beneficiar dos países com um maior crescimento económico, como o Brasil e a China.
Também este mês, a confiança dos empresários alemães subiu inesperadamente para máximos desde Junho de 2007, o que, conjugado com a diminuição do número de desempregados e o aumento das exportações, poderá fazer face ao ligeiro abrandamento registado com a queda inesperada das encomendas às fábricas em Julho, depois do crescimento recorde do Produto Interno Bruto alemão no segundo trimestre de 2010. no entanto, o Bundesbank garante que a recuperação “permanece intacta”.