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Taxa de empregos disponíveis em Portugal em máximo histórico

Apesar da subida no arranque do ano, a taxa de empregos disponíveis no país continua a estar na cauda da Europa. Mais baixa que a de Portugal, só a da vizinha Espanha.

19 de Junho de 2017 às 10:54
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A taxa de disponibilidade de emprego em Portugal ficou no primeiro trimestre do ano em 0,9%, o valor mais elevado de sempre desde o início da série, em 2001. Ainda assim, continua a ser das taxas mais baixas – a segunda mais reduzida - entre os 28 países da União Europeia e muito abaixo da média tanto para a Europa como para a Zona Euro, que foi de 1,9%.

Este indicador, que mede o número de vagas de emprego disponíveis em relação à soma entre o número de postos de trabalho ocupados e o número de vagas de emprego, vem subindo há dois trimestres no espaço europeu e da moeda única, tendo em ambos os casos atingindo o valor mais elevado desde o início das séries disponíveis (primeiro trimestre de 2010 no caso da Europa a 28, primeiro trimestre de 2006 no caso da Zona Euro).

Já em Portugal, a subida para os 0,9% da disponibilidade de emprego no conjunto da indústria, construção e serviços deu-se depois de quatro trimestres consecutivos de estabilização nos 0,7%, segundo os números divulgados esta segunda-feira, 19 de Junho, pelo Eurostat.



Por sectores de actividade, as taxas mais elevadas no país encontram-se nos serviços de alojamento e restauração e de informação e comunicação (1,8%) e a mais baixa na administração pública (0,1%), destacando-se dentro desta a educação (0%).

As maiores taxas de emprego disponível na União Europeia encontram-se na República Checa (3,1%), na Bélgica (dados do último trimestre de 2016 apontam para uma taxa de 2,9%) e Finlândia (2,7%, o mesmo valor que na Suécia). Espanha tem a menor taxa (0,8%), a que se juntam os 0,9% de Portugal. Eslováquia, Polónia, Grécia, Irlanda e Bulgária têm a terceira taxa mais baixa da Europa: 1%.  

No primeiro trimestre, de acordo com dados do INE conhecidos em Maio, a taxa de desemprego no país baixou para 10,1%, tendo a economia criado 145 mil empregos num ano, naquele que foi o maior aumento desde o final de 2013.

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