Notícia
Taxa de desemprego jovem regista valor mais baixo em nove anos
A taxa de desemprego jovem atingiu mínimos de 2009 no segundo trimestre deste ano. Apesar desta queda, quase um em cada cinco jovens está desempregado.
O mercado de trabalho está a melhorar também para os jovens. A taxa de desemprego dos cidadãos entre 15 e 24 anos diminuiu 2,5 pontos percentuais do primeiro para o segundo trimestre deste ano, situando-se nos 19,4%. Ou seja, ainda assim, quase um em cada cinco jovens está desempregado.
Em termos homólogos, a queda da taxa de desemprego jovem foi de 3,3 pontos percentuais, o que representa uma redução mais acentuada em comparação ao ritmo de descida da taxa de desemprego geral.
"A taxa de desemprego de jovens (15 a 24 anos) desceu para 19,4%, correspondendo também ao valor mais baixo da série iniciada no 1.º trimestre de 2011", revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira, dia 8 de Agosto. No entanto, utilizando a série anterior a 2011, é possível concluir que este é o valor mais baixo desde o segundo trimestre de 2009 (18,9%).
Ainda assim, esta taxa de desemprego entre os jovens continua bastante acima da taxa de desemprego geral que, no segundo trimestre, afundou para os 6,7% e atingiu um mínimo de 2004.
Ao mesmo tempo, os jovens "nem-nem" - ou seja, que não estão empregados nem estão em educação ou formação - representam 8,9% dos jovens entre os 15 e os 34 anos (inclui um período mais longe daquele que é considerado para a taxa de desemprego jovem).
O peso dos "nem-nem" no total dos jovens diminuiu 1,6 pontos percentuais no segundo trimestre, face ao trimestre anterior. Segundo o INE, observou-se "uma diminuição em todos os níveis de escolaridade, sendo superior no grupo dos que completaram o ensino secundário e pós-secundário".
Subutilização do trabalho também em queda
As boas notícias do mercado de trabalho alargam-se também à subutilização do trabalho que caiu para os 13,3%. "Este valor é inferior em 1,9 p.p. ao do trimestre anterior e em 3,3 p.p. ao do trimestre homólogo de 2017", concretiza o INE.
Ao todo são 718,7 mil pessoas que estão desempregadas, em situação de subemprego (tempo parcial), inactivos à procura de emprego mas não disponíveis ou inactivos disponíveis mas que não procuram emprego.
"A população desempregada e a subutilização do trabalho têm descrito uma trajectória descendente desde o 1.º trimestre de 2013, acumulando até ao momento uma diminuição de 62,0% e de 51,1%", descreve o Instituto Nacional de Estatística, referindo que os números incluídos neste indicador diminuíram em todas as componentes.
Contudo, é preciso ter cautela na análise da taxa de subutilização do trabalho. Em publicações passadas o INE alertava que "aquando da análise deste indicador é necessário, contudo, ter em conta que se trata de uma medida que sobrestima a subutilização do trabalho".
Em termos homólogos, a queda da taxa de desemprego jovem foi de 3,3 pontos percentuais, o que representa uma redução mais acentuada em comparação ao ritmo de descida da taxa de desemprego geral.
Ainda assim, esta taxa de desemprego entre os jovens continua bastante acima da taxa de desemprego geral que, no segundo trimestre, afundou para os 6,7% e atingiu um mínimo de 2004.
Ao mesmo tempo, os jovens "nem-nem" - ou seja, que não estão empregados nem estão em educação ou formação - representam 8,9% dos jovens entre os 15 e os 34 anos (inclui um período mais longe daquele que é considerado para a taxa de desemprego jovem).
O peso dos "nem-nem" no total dos jovens diminuiu 1,6 pontos percentuais no segundo trimestre, face ao trimestre anterior. Segundo o INE, observou-se "uma diminuição em todos os níveis de escolaridade, sendo superior no grupo dos que completaram o ensino secundário e pós-secundário".
Subutilização do trabalho também em queda
As boas notícias do mercado de trabalho alargam-se também à subutilização do trabalho que caiu para os 13,3%. "Este valor é inferior em 1,9 p.p. ao do trimestre anterior e em 3,3 p.p. ao do trimestre homólogo de 2017", concretiza o INE.
Ao todo são 718,7 mil pessoas que estão desempregadas, em situação de subemprego (tempo parcial), inactivos à procura de emprego mas não disponíveis ou inactivos disponíveis mas que não procuram emprego.
"A população desempregada e a subutilização do trabalho têm descrito uma trajectória descendente desde o 1.º trimestre de 2013, acumulando até ao momento uma diminuição de 62,0% e de 51,1%", descreve o Instituto Nacional de Estatística, referindo que os números incluídos neste indicador diminuíram em todas as componentes.
Contudo, é preciso ter cautela na análise da taxa de subutilização do trabalho. Em publicações passadas o INE alertava que "aquando da análise deste indicador é necessário, contudo, ter em conta que se trata de uma medida que sobrestima a subutilização do trabalho".