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Salário mínimo chegava a 613 mil pessoas antes do último aumento

O número de pessoas que recebem o salário mínimo estava a subir quase 20% em Dezembro, em termos homólogos. Relatório confirma que a incidência do salário mínimo entre as mulheres é muito maior do que entre os homens.

Paulo Duarte
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O Governo comprometeu-se a fazer uma análise trimestral de acompanhamento da evolução do salário mínimo nacional, mas o documento distribuído nesta primeira reunião de Maio ainda diz respeito à situação no último trimestre do ano passado, antes do novo aumento de 5% do início deste ano.

 

Recuando então ao ano passado, o que o relatório revela é que depois de ter em Agosto atingido um máximo de 657,1 mil pessoas, "até Dezembro diminuiu para os 612,5 mil trabalhadores".

 

Trata-se, ainda assim, de um aumento de quase 20% face ao registado em Dezembro de 2015.

 

O documento conclui que o salário mínimo está mais concentrado nas baixas qualificações (ensino básico ou menos), mulheres, jovens e micro e pequenas empresas.

 

Os dados mostram, por exemplo, que apesar de as mulheres representarem 48,2% do emprego, representavam no ano passado 58,2% das pessoas que recebiam o salário mínimo.

 

Isto, antes de em Janeiro o salário mínimo ter subido 5% para os 557 euros brutos.

 

Novas contratações sobem 3,4%

 

A informação divulgada no âmbito do Fundo de Compensação do Trabalho (FCT), que é de inscrição obrigatória para os novos contratos – mas que passou a excluir os que têm duração igual ou inferior a dois meses – revela que foram registados 963 mil novos contratos, mais 3,4% do que no ano anterior.


Destes, mais de um terço (36%) correspondia a novos vencimentos no valor do salário mínimo, uma percentagem semelhante à que já tinha sido divulgada em relatórios passados.

 

O número das chamadas "separações" – os contratos cessados – também aumentou, para 638 mil, num aumento mais modesto (+1,1%) do que o número de contratações comunicadas.

 

 

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