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Há 10 anos que não havia tão poucos jovens "nem-nem"

Não trabalham nem estudam, mas são cada vez menos. Segundo o Eurostat, o número de jovens "nem-nem" atingiu mínimos de dez anos na União Europeia.

12 de Julho de 2018 às 10:43
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O número de jovens que não estudam nem trabalham continua a diminuir na União Europeia. A percentagem desses jovens entre os 15 e os 24 anos atingiu um mínimo de 2008 no primeiro trimestre deste ano. A estimativa do Eurostat divulgada esta quinta-feira, dia 12 de Julho, aponta para que os "nem-nem" representem 10,6% do total dos jovens europeus.

A taxa mais baixa de jovens que não estudam nem trabalho foi registada pela Holanda com 4,1%, assim como pela República Checa com 5,7% e a Suécia com 6,2%. Do outro lado da tabela estão países como Itália (19,1%), Chipre (15,6%) e Bulgária (15%). Já Portugal encontra-se abaixo da média da União Europeia e da Zona Euro ao ter registado 8,8% de jovens "nem-nem" no arranque de 2018. Durante a crise a taxa chegou perto dos 15%.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativamente ao primeiro trimestre, havia 234,1 mil jovens (10,5%) que não estudam nem trabalhavam em Portugal. Contudo, há uma diferença: este número refere-se ao intervalo de idade dos 15 e aos 34 anos e não dos 15 aos 24 anos utilizado pelo Eurostat.

Os jovens "nem-nem" são assim considerados quando não estão empregados (são desempregados ou inactivos), nem estão registados em qualquer tipo de educação ou formação formal ou informal.
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