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Governo classifica de “boa notícia” descida do desemprego mas recomenda “prudência”

A ligeira descida para 13,5% da taxa de desemprego é considerada “uma boa notícia” pelo ministro do Emprego. No entanto, o primeiro-ministro recomenda “alguma prudência” na análise dos números mensais disponibilizados pelo INE.

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29 de Abril de 2015 às 14:10
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A descida da taxa de desemprego de 13,6%, em Fevereiro, para 13,5%, em Março, anunciada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira, 29 de Abril, "é uma boa notícia para cerca de 70 mil portugueses que saíram de uma situação de desemprego ao longo do último ano".

 

Esta é a reacção de Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social que, perante estes números, realça que olhando para a tendência do desemprego, desde Janeiro de 2013 até agora, se percebe que se trata de "uma descida lenta, mas consolidada" dos níveis de desemprego.

 

Também em reacção aos dados hoje divulgados pelo INE, o primeiro-ministro, Passos Coelho, preferiu notar que "o INE corrigiu os números do mês de Fevereiro, justamente o mês em que o INE mostrava uma estatística com um aumento significativo [do desemprego] em termos mensais".

 

Presente em Beja para a abertura da Ovibeja, Passos mostrou a sua satisfação por o INE vir agora "dizer que esse aumento não existiu", mas sublinhou que "temos de olhar para estes números com alguma prudência porque estão sujeitos a revisões".

 

Ainda assim, na linha da reacção do ministro responsável pela pasta do Emprego, o chefe do Executivo quis vincar a ideia de que "iniciámos uma trajectória descendente do desemprego há já quase dois anos", acrescentando também que "o emprego tem vindo a aumentar paulatinamente".

 

Porém, concede que "isso não significa que não tenhamos ainda um número de desemprego muito elevado".

 

E se no entender de Mota Soares esta descida dos níveis de desemprego demonstra a capacidade da economia nacional para criar e gerar emprego, já Passos Coelho garante que para "que consigamos ficar [com níveis de desemprego] abaixo dos dois dígitos, tempos de aumentar a captação de investimento externo". 

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