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Governo diz que privado contribuiu mais que o público para o reforço do emprego

Executivo diz que recuperação do emprego para níveis pré-pandemia é "sinal de vitalidade da economia" e reflete a tendência do emprego "em todos os setores".

A prestação tem como referência o limiar de pobreza, mas não assegura que todos os beneficiários superem o limiar de 501 euros.
João Cortesão
24 de Agosto de 2021 às 12:23
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O Governo referiu esta terça-feira o setor privado está a contribuir mais que o público para o aumento da população empregada. O Executivo entende que o aumento da população empregada reflete a tendência do emprego "em todos os setores" e traduz a "capacidade coletiva de resposta à crise".

"O contributo do emprego público (setor da administração pública e defesa; segurança social obrigatória) para o aumento total de 208,9 mil pessoas foi de 49 mil pessoas [entre o segundo trimestre de 2020 e o segundo trimestre de 2021]. Ou seja, considerando apenas o setor privado, o aumento da população empregada foi de 159,6 mil pessoas", defende o Governo, numa nota conjunta dos Ministérios da Economia, do Trabalho e da Administração Pública.

Isso significa que
, "considerando apenas o setor privado, o aumento da população empregada foi de 3,7% no período em análise", defende o Governo de António Costa.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados no passado dia 11, o emprego recuperou, pela primeira vez, os níveis anteriores à pandemia no segundo trimestre deste ano. No segundo trimestre deste ano havia mais 36,3 mil (mais 0,8%) pessoas empregadas do que nos mesmos três meses de 2019, ainda da pandemia. Comparando com o segundo trimestre de 2020, a população empregada aumentou 4,5% (ou 208,9 mil).

"A evolução do emprego registada no segundo trimestre de 2021, em que se atingiu a população empregada mais elevada desde 2011, mostra a capacidade coletiva de resposta à crise provocada pela pandemia por Covid-19 e é um sinal de vitalidade da economia", sublinha o Governo.

Os setores que registaram os maiores aumentos homólogos foram o setor das atividades financeiras e de seguros (com mais 38% da população empregada) e das atividades de informação e comunicação (com uma subida de 27,5%). 
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