Notícia
Emprego retomou subidas nos meses de julho e agosto
A taxa de desemprego ficou em 6,4% em agosto, voltando a diminuir para o nível registado três meses antes.
A população empregada voltou às subidas nos meses de julho e de agosto, indica nesta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE) em novas estimativas mensais de emprego e desemprego.
Apesar de os dados provisório do INE terem inicialmente apontado para um segundo mês consecutivo de quebras no emprego em julho, a revisão dos dados agora publicada indica que nesse mês a população empregada terá afinal retomado subidas, com um ganho de 0,1% face a junho.
Em agosto, a tendência terá prosseguido, com um acréscimo mensal de 0,2%, mostram os dados ajustados de sazonalidade da autoridade estatística.
O INE estima que a população empregada tenha continuado, com alguma folga, a superar os cinco milhões de indivíduos (5.067,8 mil em agosto), com a subida no emprego a ser o principal contributo para o alargamento da população ativa, que também persiste.
A taxa de emprego é ainda menor do que a observada na primavera, mas voltou a subir, e está agora em 63,9%.
Já no que diz respeito à população desempregada, as subidas ao longo de vários meses interromperam-se apenas em agosto, com uma descida de 0,4% para 347,7 mil indivíduos.
A taxa de desemprego diminuiu de 6,5% para 6,4% entre julho e agosto, retomando assim o nível observado três meses antes.
Nestas novas estimativas, o INE indica também que a subutilização do trabalho recuou em agosto. O universo de indivíduos em situação de desemprego, com part-times involuntários, temporariamente indisponíveis ou desencorajados da procura de emprego recuou em 1%, para 602,8 mil pessoas.
A taxa de subutilização do trabalho diminuiu para 10,9%.