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Centeno: Governo não dá por adquirido aumento de 5% no salário mínimo em 2017
O ministro das Finanças recusa que o governo imponha aumentos do salários mínimo e defende que os aumentos salarias devem ser decididos com acordo entre todas as partes, patrões e sindicatos.
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O ministro das Finanças não dá por garantido o aumento de 5,1% (para 557 euros) no salário mínimo nacional em 2017, como perspectivado no programa de Governo, e recusa que seja o Executivo a impor aumentos. Em entrevista ao Negócios Mário Centeno sublinha que o aumento deste ano, para 530 euros, resultou de um acordo de concertação social. E defende que o mesmo deverá ocorrer em 2017.
"A perspectiva do governo que essa discussão [sobre o aumento do salário mínimo] se faça exactamente nos mesmos moldes para 2017 e veremos ao que conseguiremos chegar", afirma, defendendo que os aumentos "sejam feitos em acordos com todos os agentes".
Sobre o aumento salarial que já ocorreu, de cerca de quase 10% nos últimos dois anos, Centeno diz que o Governo não tem qualquer evidência que esteja a prejudicar a criação de emprego: "As análises que o governo tem feito da dinâmica de criação de emprego naquelas margens não tem revelado decréscimo".