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1.º Maio: CGTP defende aumento imediato de 10% nos salários com mínimo de 100 euros
Vincando que "um em cada dez portugueses estão em situação de pobreza", a sindicalista disse que "o salário tem mesmo de aumentar" para 850 euros, e deixou argumentos para quem considera que isso não é possível.
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01 de Maio de 2023 às 18:23
A secretária-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) defendeu esta segunda-feira um aumento imediato de 10% nos salários, com um mínimo de 100 euros e retroativos a janeiro, salientando que esta medida é a questão central.
"O salário nacional afasta-se cada vez mais da média salarial da União Europeia, defendemos um aumento imediato de 10%, no mínimo de 100 euros, com efeitos a janeiro, e aumentos intercalares no imediato para todos os que não tiverem aumento ou caso este tenha ficado aquém das necessidades", disse Isabel Camarinha, no discurso que fez hoje nas comemorações do 1º de Maio, na Alameda, em Lisboa.
Vincando que "um em cada dez portugueses estão em situação de pobreza", a sindicalista disse que "o salário tem mesmo de aumentar" para 850 euros, e deixou argumentos para quem considera que isso não é possível.
"Para quem nos diz que não é possível por isto ou por aquilo, lembramos os efeitos que a recuperação económica, ainda que limitada, e de direitos entre 2015 e 2019, teve, e contrapomos com os anos anteriores do PSD/CDS e troika; a economia aguenta, sim, e até agradece, porque é o poder aquisitivo dos salários e das pensões que desenvolve a economia", disse a líder da CGTP.
"O salário nacional afasta-se cada vez mais da média salarial da União Europeia, defendemos um aumento imediato de 10%, no mínimo de 100 euros, com efeitos a janeiro, e aumentos intercalares no imediato para todos os que não tiverem aumento ou caso este tenha ficado aquém das necessidades", disse Isabel Camarinha, no discurso que fez hoje nas comemorações do 1º de Maio, na Alameda, em Lisboa.
"Para quem nos diz que não é possível por isto ou por aquilo, lembramos os efeitos que a recuperação económica, ainda que limitada, e de direitos entre 2015 e 2019, teve, e contrapomos com os anos anteriores do PSD/CDS e troika; a economia aguenta, sim, e até agradece, porque é o poder aquisitivo dos salários e das pensões que desenvolve a economia", disse a líder da CGTP.