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Universidade do Minho gera impacto económico de 197 milhões

A Universidade do Minho teve um impacto na economia de 197 milhões de euros em 2014, sustentando mais de 4.600 postos de trabalho, revela o Relatório de Sustentabilidade da instituição.

António Cunha: Doutorado em Ciência e Engenharia de Polímeros e professor catedrático da Universidade do Minho, há cinco anos que é reitor de uma das mais importantes instituições de ensino superior do País - a UMInho reconhecida como um pólo de excelência na transmissão do saber, na investigação e na ligação às empresas. António Cunha foi recentemente  eleito presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas.
Pedro Mar/Correio da Manhã
28 de Janeiro de 2016 às 12:41
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O impacto económico directo da Universidade do Minho (UMinho) rondou os 75 milhões de euros em 2014, mais 5% do que ano anterior, considerando-se neste valor a despesa oriunda das remunerações permanentes, abonos e Segurança Social.

 

Já o impacto indirecto, que soma as despesas com aquisições e serviços, assim como a realizada pelos estudantes da instituição, manteve-se nos 74 milhões de euros.

 

Também não sofreu alterações a estimativa de 48 milhões de euros relativa ao impacto induzido, que resulta do efeito multiplicativo ou do hábito económico associado às despesas totais dos estudantes, trabalhadores e da UMinho.

 

Tudo somado, o impacto económico gerado pela UMinho em 2014 rondou os 197 milhões de euros, revela o Relatório de Sustentabilidade da instituição, que foi apresentado, em Braga, esta quinta-feira, 28 de Janeiro.

 

"Os resultados evidenciam um claro impacto da UMinho no contexto nacional e, principalmente, na região Noroeste de Portugal, nomeadamente no respectivo tecido económico. Revelam ainda a consolidação das actividades associadas à missão desta universidade e o seu reconhecimento nos rankings internacionais", enfatizou Paulo Ramísio, pró-reitor da instituição universitária.

 

Relativamente aos indicadores ambientais, o relatório de sustentabilidade da UMinho, que foi a primeira universidade portuguesa a publicar um documento do género, em 2010, refere que a instituição voltou a ter um decréscimo de energia total na ordem dos 3% e uma redução de 15% nas suas emissões directas, de 2013 para 2014.

 

Ainda segundo o mesmo relatório, o consumo de água potável diminuiu 2,4% face aos valores registados em 2013, tendo o decréscimo atingido os 12% quando comparado com os valores registados em 2010. E desde 2010, garante, a UMinho já reduziu em 63% a utilização de papel e em 63% a quantidade de tinteiros.

 

Na área da mobilidade, enquanto 65% dos alunos da UMinho usam transportes públicos ou meios não poluentes, 73% dos trabalhadores da instituição (docentes e não docentes) prefere deslocar-se para a universidade por viatura própria.

 

Em 2014, a UMinho, que tem António Cunha como reitor (na foto), contava com 1.627 trabalhadores e 18.332 alunos. E estima que, em 2014, tenha sustentado 4.627 postos de trabalho.

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