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União de Associações de Comércio vê "sinais positivos" no OE

A União de Associações de Comercio e Serviços (UACS), que hoje apresentou o seu terceiro inquérito de conjuntura, vê "alguns sinais positivos" nas matérias já conhecidas do Orçamento do Estado de 2010. Sinais que, contudo, ainda não afastaram por completo o pessimismo para este ano.

26 de Janeiro de 2010 às 17:00
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A União de Associações de Comercio e Serviços (UACS), que hoje apresentou o seu terceiro inquérito de conjuntura, vê “alguns sinais positivos” nas matérias já conhecidas do Orçamento do Estado de 2010. Sinais que, contudo, ainda não afastaram por completo o pessimismo para este ano.

“Nem estamos totalmente pessimistas ou totalmente optimistas” quanto a 2010, defendeu hoje Vasco Mello, presidente da UACS.

A direcção da União, que faz parte da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), parceira social em sede de negociação da concertação social, assegura mesmo que “no OE haverá alguns sinais positivos”.

Nomeadamente, as matérias associadas ao fisco: quanto ao PEC - Pagamento Especial por Conta, cuja extinção espera que “venha a ser aprovada” conforme o foi na votação na generalidade na Assembleia da República; e a questão do IVA – Imposto sobre Valor

Acrescentado, cujos prazos de reembolso deverão ser encurtados, medida que Vasco Mello considerou “interessante, mas marginal”. Sobre esta matéria defendeu aliás que “não faz sentido que o IVA seja pago à cabeça”. Há ainda duas outras matérias que a UACS considera condicionantes da actividade do comércio no ano de 2010. A primeira tem a ver com as ajudas à actividade retalhista tradicional, que Vasco Mello criticou hoje, em conferencia de imprensa.

O Modcom, programa de modernização ao comércio tradicional, financiado pelas taxas cobradas à grande distribuição através do licenciamento comercia, foi caracterizado por estar com “pouca execução”.

A justificação, dada pelo mesmo responsável, prende-se com a “carga burocrática” imposta pelo IAPMEI – Instituto de Pequenas e Médias Empresas, “à rigidez” do programa e ao facto de antes de os empresários terem de assegurar o investimento antes de receberem o auxílio estatal. Finalmente, e a nível local, designadamente em Lisboa, há mais um factor que ter em conta para a actividade do comércio de rua, que se prende com as alterações dos transportes e com a gestão de todas as questões associadas à mobilidade e acessos.

“É algo que nos preocupa muito”, garantiu Vasco Mello, mencionando quer a introdução de estacionamento pago em zonas como Campo de Ourique, como as restrições de transporte no Bairro Alto.
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