Notícia
Tribunal aceita providência cautelar contra despedimento na Estoril-Sol
A Acção Cautelar apresentada no Tribunal de Trabalho de Cascais pelo Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria e Turismo, visando a suspensão do despedimento colectivo de 112 trabalhadores do Casino Estoril foi aceite, que marcou para o próximo dia 12 de Maio uma audiência de julgamento.
22 de Abril de 2010 às 13:09
A Acção Cautelar apresentada no Tribunal de Trabalho de Cascais pelo Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria e Turismo, visando a suspensão do despedimento colectivo de 112 trabalhadores do Casino Estoril foi aceite, que marcou para o próximo dia 12 de Maio uma audiência de julgamento.
A Comissão de Trabalhadores do casino do Estoril, em comunicado, recorda que que, em declarações à Lusa em 12 de Abril, Mário Assis Ferreira, presidente da Estoril-Sol afirmava a sua convicção de que esta providência cautelar iria ter o mesmo destino da anterior, ou seja; seria liminarmente recusada.
“Para a Comissão de Trabalhadores da empresa o despacho do tribunal - tendo em conta que quem decidiu aceitar a acção também a poderia rejeitar -, constitui desde já um sinal positivo, manifestando-se esperançosa de que no final se fará justiça, reconhecendo a insustentabilidade de um despedimento oportunista promovido por uma empresa que, para além do incumprimento de diversas disposições legais, apresenta elevados lucros e que declara querer substituir os trabalhadores que despede por outros contratados em regime de outsoursing”.
No inicio do mês de Janeiro, a Estoril-Sol anunciou que iria proceder ao despedimento colectivo de 113 trabalhadores, um processo que iria custar à empresa seis milhões de euros. A empresa justifica esta medida como sendo a última alternativa ao corte de custos. De acordo com os números de 2008, o Grupo Estoril-Sol tem 890 trabalhadores.
A Comissão de Trabalhadores do casino do Estoril, em comunicado, recorda que que, em declarações à Lusa em 12 de Abril, Mário Assis Ferreira, presidente da Estoril-Sol afirmava a sua convicção de que esta providência cautelar iria ter o mesmo destino da anterior, ou seja; seria liminarmente recusada.
No inicio do mês de Janeiro, a Estoril-Sol anunciou que iria proceder ao despedimento colectivo de 113 trabalhadores, um processo que iria custar à empresa seis milhões de euros. A empresa justifica esta medida como sendo a última alternativa ao corte de custos. De acordo com os números de 2008, o Grupo Estoril-Sol tem 890 trabalhadores.