Notícia
Pais preocupados com não poder dar morada dos avós nas matrículas
Despacho do Ministério da Educação estipulou que dados fiscais têm que comprovar que alunos e encarregados de educação têm o mesmo endereço.
Negócios
25 de Abril de 2018 às 13:50
Face às novas regras das matrículas nas escolas, os pais estão preocupados por não poderem usar as moradas dos avós para inscrever os filhos. O alerta, segundo a Sábado, foi dado por Jorge Ascensão, presidente da Confederação Nacional de Associações de Pais (Confap).
Ao não poder usar a morada dos avós como factor de selecção da escola (visto que a único endereço aceite é o em que os alunos vivem, como demonstrado pelos dados fiscais), os pais preocupam-se com a recolha das crianças das escolas. "Desde que o despacho veio a público temos tido vários contactos, por escrito e por telefone, em que as pessoas nos perguntam: ‘O que vamos fazer?'" contou o presidente da Confap ao Diário de Notícias. "A principal dúvida e preocupação tem que ver com os pais que se apoiam nos avós para levar os filhos à escola, para os levarem para casa no final das aulas."
Segundo Ascensão, "quando as escolas se cingirem à letra da lei, são de esperar situações complicadas".
Em resposta ao DN, o Ministério da Educação defende que as novas regras, aprovadas há duas semanas, clarificam que "a residência dos pais e encarregados de educação é critério prioritário". Assim, evita-se "que haja alunos a perder vaga na sua área de residência. Em caso de existência de vaga nas escolas, os alunos podem ser matriculados, desde que cumpridas as restantes prioridades".
Ao não poder usar a morada dos avós como factor de selecção da escola (visto que a único endereço aceite é o em que os alunos vivem, como demonstrado pelos dados fiscais), os pais preocupam-se com a recolha das crianças das escolas. "Desde que o despacho veio a público temos tido vários contactos, por escrito e por telefone, em que as pessoas nos perguntam: ‘O que vamos fazer?'" contou o presidente da Confap ao Diário de Notícias. "A principal dúvida e preocupação tem que ver com os pais que se apoiam nos avós para levar os filhos à escola, para os levarem para casa no final das aulas."
Em resposta ao DN, o Ministério da Educação defende que as novas regras, aprovadas há duas semanas, clarificam que "a residência dos pais e encarregados de educação é critério prioritário". Assim, evita-se "que haja alunos a perder vaga na sua área de residência. Em caso de existência de vaga nas escolas, os alunos podem ser matriculados, desde que cumpridas as restantes prioridades".