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O meu MBA é bom?

Há uma dezena de "rankings" para os MBA do mundo, mas a tabela do Financial Times é reconhecida como uma das mais afinadas. Veja aqui o a lista dos 50 melhores MBA e os vários dados de cada um deles.

O meu MBA é bom?
05 de Abril de 2010 às 08:00
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Há uma dezena de “rankings” para os MBA do mundo, mas a tabela do Financial Times é reconhecida como uma das mais afinadas. Veja aqui o a lista dos 50 melhores MBA e os vários dados de cada um deles.

Foi há 12 anos que o "Financial Times" (FT) iniciou a publicação do ranking dos melhores programas de MBA da América e da Europa. O diário britânico considera apenas os programas em regime de full-time, que existam há pelo menos quatro anos e com alunos diplomados há pelo menos três anos. Além disso, todos os MBA do ranking FT têm de ser acreditados por um organismo internacional, como a AACSB, a Equis, ou a Amba, e ter pelo menos trinta alunos.



Os rankings são baseados em dados coligidos junto de duas fontes principais: os alunos diplomados e as escolas. Em, 2010, o FT considerou um total de 156 escolas de negócios, que cumpriram os critérios de participação e responderam ao inquérito. Mais de 21 mil alunos das classes diplomadas em 2006 foram convidados a responder a um inquérito. Do total de 21.328 questionário enviados, o FT obteve 8001 respostas. O FT faz sempre o inquérito aos diplomados há três anos, para poder avaliar o impacto que o MBA teve na progressão das suas carreiras e no aumento dos seus salários.

Das 156 escolas consideradas, 48 foram excluídas dos rankings, por falta de dados suficientes sobre os seus diplomados. O FT exige dados de pelo menos 20% dos alunos que frequentam o programa, com um mínimo absoluto de 20 resposta. As restantes escolas foram então classificadas na tabela final do Top 100.

Três áreas principais são analisadas para criar este Top 100: salários dos alunos e desenvolvimento das suas carreiras, a diversidade e o alcance internacional das escolas e dos seus programas de MBA, e as capacidades de investigação de cada escola.

Dentro destas áreas, há 20 critérios usados para obter os rankings. Oito deles têm como base os dados dos inquéritos aos alunos: dos salários actuais aos aumentos e progressões nas carreiras, a que se somam os rankings de mobilidade internacional e de recomendação dos antigos alunos.

London Business School lidera ranking
A classificação dos programas resulta da ponderação dos resultados dos últimos três anos, com os dados do inquérito de 2010 a pesarem 50% e os de 2009 e 2008 a valerem 25% cada. Nos dados sobre os salários que existem apenas para dois anos a ponderação é de 60/40% ou de 70/30%, consoante a informação seja de 2009-2008 ou de 2009-2007, onze dos restantes critérios usados para compilar o ranking são obtidos junto de cada uma das escolas. São os casos da percentagem de alunos internacionais, do peso da frequência de mulheres ou do ranking das escolas por número de professores com doutoramento ou pela sua experiência internacional.


O último critério, o ranking da escola em termos de investigação, resulta da compilação de dados levantados pelo próprio FT e que leva em conta o número de papers publicados nos últimos três anos pelo corpo docente de cada escola, num conjunto de 40 publicações académicas.

A classificação é depois ponderada de acordo com uma série de critérios e com a dimensão relativa de cada escola.




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