Notícia
Ministério Público acata decisão do TIC no caso BCP
O Ministério Público decidiu não recorrer da decisão do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, que em Julho decidiu levar a julgamento quatro antigos gestores do BCP por manipulação de mercado e falsificação de contas. Mas não por burla qualificada.
O Ministério Público não vai recorrer da decisão do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa de deixar cair a acusação de burla qualificada no caso de utilização irregular de sociedades “offshore” por antigos administradores do Banco Comercial Português. Assim, os quatro gestores vão ser julgados apenas por manipulação de mercado e falsificação de contas.
“O Ministério Público decidiu não interpor recurso, com vista à realização, em tempo útil, do julgamento dos factos”, adiantou fonte oficial da Procuradoria-Geral da República em resposta a uma questão do Negócios.
Assim, Jorge Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, António Rodrigues e Christopher de Beck vão a julgamento, estando acusados apenas de dois tipos de crime. Já a acusação contra António Castro Henriques fica definitivamente arquivada.
“O Ministério Público decidiu não interpor recurso, com vista à realização, em tempo útil, do julgamento dos factos”, adiantou fonte oficial da Procuradoria-Geral da República em resposta a uma questão do Negócios.