Notícia
Madeira: Dificuldades financeiras impedem abertura de novas escolas
O secretário regional da Educação da Madeira explicou hoje que a situação financeira impede a abertura de novas escolas no próximo ano, embora se mantenha o processo de reordenamento da rede escolar com a colocação dos alunos noutros estabelecimentos.
16 de Junho de 2012 às 17:07
“Já estamos a preparar o próximo ano lectivo. As escolas novas não vão abrir este ano e há algumas escolas, poucas, que funcionavam em condições muito precárias e não reúnem as condições mínimas, nem para professores, nem para os alunos. Portanto, vamos proceder a recolocação de crianças e professores nas escolas próximas”, adiantou o governante numa entrevista à agência Lusa.
Jaime Freitas confirmou que vão encerrar o jardim de infância “o Baloiço” e o infantário “Santo António da Serra”, além das básicas do sítio dos Três Paus, da Chamorra, as pré-escolares das Levadas (Santa Cruz) e das Feiteiras (S.Vicente) e também um estabelecimento na ilha do Porto Santo.
O mesmo acontece com a escola básica da Nogueira, na Camacha, uma situação que já motivou uma manifestação por parte de um grupo de pais junto da secretaria regional.
“Neste caso tínhamos uma obra em curso e enquanto se executava a obra, as crianças tinham sido colocadas numa outra escola. Mas a obra, também pelas circunstâncias conhecidas, foi parada e essas crianças continuarão a ser redistribuídas e recolocadas nas outras escolas até que hajam condições, pelo menos para que se retome a reconstrução da escola”, explicou o secretário regional.
Mas, o responsável garante que este projecto de “algum reordenamento da rede escolar tem dimensões muito reduzidas e impactos pouco significativos, sendo certo que em todos os casos as crianças vão ser acolhidas em outras escolas próximas que estão em condições de assegurar melhores condições de trabalho e desenvolvimento pedagógico”.
Jaime Freitas confirmou que outro projecto adiado é a abertura em pleno da escola profissional de S.Martinho, entretanto inaugurada que funciona apenas com alguns complementos, sublinhando que está ainda “em fase de instalação, faltando concluir alguns processos que tem a ver com conclusão da própria obra, mas que a todo momento poderá começar a dar resposta mais ampla em matéria de cursos profissionais”, mas “não no início do próximo ano lectivo”.
"Não estamos apressados no sentido de avançar com soluções que eventualmente se revelem inadequadas, mas estamos seguros que a breve trecho teremos uma escola de S. Martinho como pilar fundamental na oferta de cursos profissionais”, frisou o governante, adiantando que existe nesta área “toda uma rede de respostas instaladas que não deve ser posta em causa” na região.
Agora a aposta é redefinir o sistema, devolvendo à escola a autonomia e “a capacidade de adequar a sua resposta a necessidade sentida no terreno”, além da aprofundar a responsabilização do aluno e famílias.
Por isso, a tutela regional está a preparar um “projecto abrangente e integrado que envolve todas as escolas da região em matéria de convivialidade escolar” e que será alterado o Estatuto do Aluno.
Outro objectivo é a fazer com que o mecanismo da acção social escolar “funcione de forma expedita” visto ser expectável que a situação económica de algumas famílias se altere, pelo que pode ser “necessário executar-se adaptações rápidas”, acrescentou.
Jaime Freitas confirmou que vão encerrar o jardim de infância “o Baloiço” e o infantário “Santo António da Serra”, além das básicas do sítio dos Três Paus, da Chamorra, as pré-escolares das Levadas (Santa Cruz) e das Feiteiras (S.Vicente) e também um estabelecimento na ilha do Porto Santo.
“Neste caso tínhamos uma obra em curso e enquanto se executava a obra, as crianças tinham sido colocadas numa outra escola. Mas a obra, também pelas circunstâncias conhecidas, foi parada e essas crianças continuarão a ser redistribuídas e recolocadas nas outras escolas até que hajam condições, pelo menos para que se retome a reconstrução da escola”, explicou o secretário regional.
Mas, o responsável garante que este projecto de “algum reordenamento da rede escolar tem dimensões muito reduzidas e impactos pouco significativos, sendo certo que em todos os casos as crianças vão ser acolhidas em outras escolas próximas que estão em condições de assegurar melhores condições de trabalho e desenvolvimento pedagógico”.
Jaime Freitas confirmou que outro projecto adiado é a abertura em pleno da escola profissional de S.Martinho, entretanto inaugurada que funciona apenas com alguns complementos, sublinhando que está ainda “em fase de instalação, faltando concluir alguns processos que tem a ver com conclusão da própria obra, mas que a todo momento poderá começar a dar resposta mais ampla em matéria de cursos profissionais”, mas “não no início do próximo ano lectivo”.
"Não estamos apressados no sentido de avançar com soluções que eventualmente se revelem inadequadas, mas estamos seguros que a breve trecho teremos uma escola de S. Martinho como pilar fundamental na oferta de cursos profissionais”, frisou o governante, adiantando que existe nesta área “toda uma rede de respostas instaladas que não deve ser posta em causa” na região.
Agora a aposta é redefinir o sistema, devolvendo à escola a autonomia e “a capacidade de adequar a sua resposta a necessidade sentida no terreno”, além da aprofundar a responsabilização do aluno e famílias.
Por isso, a tutela regional está a preparar um “projecto abrangente e integrado que envolve todas as escolas da região em matéria de convivialidade escolar” e que será alterado o Estatuto do Aluno.
Outro objectivo é a fazer com que o mecanismo da acção social escolar “funcione de forma expedita” visto ser expectável que a situação económica de algumas famílias se altere, pelo que pode ser “necessário executar-se adaptações rápidas”, acrescentou.