Notícia
Escolas arrancam com quase 2.000 professores em falta
Ministério da Educação revelou esta quinta-feira os resultados da primeira colocação de professores para este ano lectivo. Foram preenchidos 6.593 horários, mas as escolas continuam a precisar de 1.991 professores.
As aulas arrancaram esta quinta-feira, mas haverá alunos sem algumas aulas nos próximos dias ou semanas. Na primeira colocação de professores depois do concurso anual foram preenchidos 6.593 dos 8.584 horários disponibilizados pelas escolas. A maioria desses lugares foram ocupados por professores contratados.
O Ministério da Educação divulgou esta quinta-feira, 12 de Setembro, em comunicado que dos 6.593 horários comunicados pelas escolas, 793 foram preenchidos por professores de carreira que estavam sem componente lectiva (os chamados horários zero) e 5.800 por professores contratados. Desses últimos, 346 viram renovados os seus vínculos, sobretudo em escolas de intervenção prioritária ou com contrato de autonomia “cujos horários não foram preenchidos por docentes dos quadros”, explica o Governo.
Em relação aos 1.991 horários, ainda por ocupar, “serão agora disponibilizados para contratação a nível de escola”. “A reserva de recrutamento decorre até Dezembro” e “os horários que ficarem disponíveis a partir de Janeiro serão disponibilizados directamente para contratação de escola”, conclui o Ministério de Nuno Crato em comunicado enviado às redacções.
Os dados permitem ainda verificar que apenas 14,7% dos 36.939 docentes contratados que se candidataram a estas vagas por todo o País conseguiram lugar.
Os 6.593 professores juntam-se agora aos 10.826 colegas dos quadros que já estavam nas escolas, com colocação garantida desde final de Agosto, no âmbito do concurso anual para a satisfação de necessidades transitórias.
Este concurso foi precedido pelo concurso nacional quadrienal e por um outro concurso de vinculação extraordinária que permitiu colocar nos quadros 600 docentes.