Notícia
António Sousa Pereira é o novo reitor da Universidade do Porto
Sousa Pereira é licenciado, mestre e doutor em Medicina pela Universidade do Porto e desenvolveu toda a sua carreira académica no ICBAS, onde atingiu a Agregação em Medicina no ano 2000, sendo quatro anos depois eleito pela primeira vez como director daquela faculdade.
27 de Abril de 2018 às 13:38
António Sousa Pereira, director do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), foi eleito esta sexta-feira 20.º reitor da Universidade do Porto para o mandato 2018-2022, sucedendo a Sebastião Feyo de Azevedo, que ocupava o cargo desde 2014.
Segundo o edital oficial, a que a Lusa teve acesso, Sousa Pereira, de 57 anos, foi o escolhido com 12 votos, ao passo que Sebastião Feyo de Azevedo, que tentava um segundo mandato, recebeu 11 votos. Nenhum dos estrangeiros Xose Rosales Sequeiros e Peter Godman recebeu votos, acrescentou fonte oficial da Universidade.
No programa de acção candidatado, o agora reitor indicava como eixos essenciais o "reforço e renovação do corpo docente, afirmar a "universidade de investigação" e a "internacionalização como factor de sustentabilidade e promoção" da instituição.
Sousa Pereira é licenciado, mestre e doutor em Medicina pela Universidade do Porto e desenvolveu toda a sua carreira académica no ICBAS, onde atingiu a Agregação em Medicina no ano 2000, sendo quatro anos depois eleito pela primeira vez como director daquela faculdade.
Na candidatura, apresentou a intenção de tornar a universidade "como interveniente central no desenvolvimento regional e nacional", bem como a "promoção de elevados padrões éticos e de integridade académica" e a colocação "do estudante no centro do processo de ensino-aprendizagem e investigação".
Entre os "eixos de intervenção" da candidatura eram ainda apontados os Serviços Partilhados da Universidade do Porto (SPUP) como "ferramenta restrita do combate à burocracia e devotada a ganhos de eficiência", bem como o "reforço da coesão" da universidade, através "da valorização das autonomias das unidades orgânicas".
Sousa Pereira explicava, no documento, que a candidatura se tornou num "imperativo de cidadania", por ter dedicado "toda a vida académica" à Universidade do Porto.
"Considero que um bom reitor tem de ser capaz de agregar vontades e pessoas, e de constituir e animar equipas, necessariamente diversas e nem sempre concordantes", descreveu.
Segundo o novo reitor, tal é a "única forma" de essas equipas distintas serem "representativas do espírito universitário, onde a ausência de consenso não é sinónimo de conflitualidade".
A Comissão Eleitoral do Processo de Eleição do Reitor para o mandato 2018-20 deliberou a 19 de Março admitir os candidatos António Manuel de Sousa Pereira, Peter Godman, Sebastião Cabral Feyo de Azevedo e Xose Rosales Sequeiros".
Foi ainda concedido o prazo de 48 horas, para dois outros candidatos - Allen G. P. Ross e Said Irandoust - regularizarem documentação em falta.
Feyo de Azevedo candidatava-se a um segundo e último mandato, pois há limitação legal de dois mandatos
Xose Rosales Sequeiros, um catalão que está a leccionar no Cazaquistão e Peter Godman, um britânico a dar aulas em Itália foram os outros candidatos aceites.
A Universidade do Porto conta este ano lectivo com cerca de 30 mil estudantes, dos quais mais de 4.000 são estrangeiros. Actualmente a instituição conta com 14 faculdades, dispersas por três polos.
Segundo o edital oficial, a que a Lusa teve acesso, Sousa Pereira, de 57 anos, foi o escolhido com 12 votos, ao passo que Sebastião Feyo de Azevedo, que tentava um segundo mandato, recebeu 11 votos. Nenhum dos estrangeiros Xose Rosales Sequeiros e Peter Godman recebeu votos, acrescentou fonte oficial da Universidade.
Sousa Pereira é licenciado, mestre e doutor em Medicina pela Universidade do Porto e desenvolveu toda a sua carreira académica no ICBAS, onde atingiu a Agregação em Medicina no ano 2000, sendo quatro anos depois eleito pela primeira vez como director daquela faculdade.
Na candidatura, apresentou a intenção de tornar a universidade "como interveniente central no desenvolvimento regional e nacional", bem como a "promoção de elevados padrões éticos e de integridade académica" e a colocação "do estudante no centro do processo de ensino-aprendizagem e investigação".
Entre os "eixos de intervenção" da candidatura eram ainda apontados os Serviços Partilhados da Universidade do Porto (SPUP) como "ferramenta restrita do combate à burocracia e devotada a ganhos de eficiência", bem como o "reforço da coesão" da universidade, através "da valorização das autonomias das unidades orgânicas".
Sousa Pereira explicava, no documento, que a candidatura se tornou num "imperativo de cidadania", por ter dedicado "toda a vida académica" à Universidade do Porto.
"Considero que um bom reitor tem de ser capaz de agregar vontades e pessoas, e de constituir e animar equipas, necessariamente diversas e nem sempre concordantes", descreveu.
Segundo o novo reitor, tal é a "única forma" de essas equipas distintas serem "representativas do espírito universitário, onde a ausência de consenso não é sinónimo de conflitualidade".
A Comissão Eleitoral do Processo de Eleição do Reitor para o mandato 2018-20 deliberou a 19 de Março admitir os candidatos António Manuel de Sousa Pereira, Peter Godman, Sebastião Cabral Feyo de Azevedo e Xose Rosales Sequeiros".
Foi ainda concedido o prazo de 48 horas, para dois outros candidatos - Allen G. P. Ross e Said Irandoust - regularizarem documentação em falta.
Feyo de Azevedo candidatava-se a um segundo e último mandato, pois há limitação legal de dois mandatos
Xose Rosales Sequeiros, um catalão que está a leccionar no Cazaquistão e Peter Godman, um britânico a dar aulas em Itália foram os outros candidatos aceites.
A Universidade do Porto conta este ano lectivo com cerca de 30 mil estudantes, dos quais mais de 4.000 são estrangeiros. Actualmente a instituição conta com 14 faculdades, dispersas por três polos.