Notícia
Taxa de diplomados entre 30 e 34 anos fixa-se em 44% em 2021 e cresce 20% numa década
De acordo com uma nota do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), os dados mostram uma "tendência crescente dos últimos anos, mantendo-se acima da meta europeia de 40% assumida no âmbito da Estratégia Europa 2020", e um crescimento mais acentuado e continuado a partir de 2018.
10 de Fevereiro de 2022 às 00:15
A taxa de diplomados entre os 30 e 34 anos cresceu 4% em 2021 face a 2020, para 44%, e 20% numa década, segundo dados oficiais hoje divulgados, que indicam que há 1,65 milhões de diplomados na população ativa.
De acordo com uma nota do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), os dados mostram uma "tendência crescente dos últimos anos, mantendo-se acima da meta europeia de 40% assumida no âmbito da Estratégia Europa 2020", e um crescimento mais acentuado e continuado a partir de 2018.
"A publicação do INE [Instituto Nacional de Estatística] relativa ao mercado de trabalho conhecida esta quarta-feira permite ainda verificar que a população empregada com ensino superior aumentou 13% entre 2020 e 2021, com 200 mil diplomados adicionais, passando de cerca de 1,45 para 1,65 milhões de trabalhadores com ensino superior", lê-se no documento.
O aumento fixa em 34% a taxa de diplomados na população empregada em 2021, o que corresponde a um aumento de 9 pontos percentuais face a 2015" e a "um aumento de 520 mil diplomados empregados no período 2015-2021".
Segundo os dados oficiais, o desemprego entre licenciados voltou a mínimos históricos, fixando-se em 2021 em 5,3%, "abaixo da média nacional de 6,6%, confirmando os benefícios da conclusão de ensino superior em termos de empregabilidade".
Dados mais desagregados mostram que é na área metropolitana de Lisboa que há uma maior percentagem de diplomados entre a população empregada (44%), sendo na região autónoma dos Açores que essa percentagem é mais baixa (22%), mas a nota do Governo salienta que a "tendência nacional positiva verificada desde 2015 é transversal a todo o território".
"Estes resultados confirmam o claro reforço da qualificação da população residente em Portugal nos últimos anos, em consonância com os mais recentes dados de diplomados e em associação com a prioridade política conferida ao alargamento efetivo da base social de apoio ao conhecimento e ao ensino superior", defende a tutela no comunicado.
Os dados mostram que foi no ano letivo de 2019/2020 que Portugal registou um "máximo histórico" no número de diplomados, com "85.799 diplomas, mais 4.661 do que no ano letivo anterior".
O total de diplomados contabiliza nos últimos anos os estudantes que concluem os cursos técnicos superiores, formações consideradas superiores, um nível acima do ensino secundário, ainda que não confiram grau académico.
O número de diplomados nestes cursos está em crescimento desde há quatro anos letivos, assim como as licenciaturas e os mestrados de 2.º ciclo.
Os mestrados integrados e os doutoramentos de 3.º ciclo apresentam variações nos totais por ano letivo nos últimos anos com ligeiras flutuações próximas dos oito mil diplomas, no primeiro caso, e dos dois mil diplomas, no segundo caso.
A nota do MCTES chama ainda a atenção para os mais de 50 mil estudantes colocados no ensino superior público através do último concurso nacional de acesso e para um total de 100 mil novos estudantes colocados entre instituições públicas e privadas neste ano letivo, o que o Governo estima permitir o crescimento do número de alunos no ensino superior.
De acordo com uma nota do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), os dados mostram uma "tendência crescente dos últimos anos, mantendo-se acima da meta europeia de 40% assumida no âmbito da Estratégia Europa 2020", e um crescimento mais acentuado e continuado a partir de 2018.
O aumento fixa em 34% a taxa de diplomados na população empregada em 2021, o que corresponde a um aumento de 9 pontos percentuais face a 2015" e a "um aumento de 520 mil diplomados empregados no período 2015-2021".
Segundo os dados oficiais, o desemprego entre licenciados voltou a mínimos históricos, fixando-se em 2021 em 5,3%, "abaixo da média nacional de 6,6%, confirmando os benefícios da conclusão de ensino superior em termos de empregabilidade".
Dados mais desagregados mostram que é na área metropolitana de Lisboa que há uma maior percentagem de diplomados entre a população empregada (44%), sendo na região autónoma dos Açores que essa percentagem é mais baixa (22%), mas a nota do Governo salienta que a "tendência nacional positiva verificada desde 2015 é transversal a todo o território".
"Estes resultados confirmam o claro reforço da qualificação da população residente em Portugal nos últimos anos, em consonância com os mais recentes dados de diplomados e em associação com a prioridade política conferida ao alargamento efetivo da base social de apoio ao conhecimento e ao ensino superior", defende a tutela no comunicado.
Os dados mostram que foi no ano letivo de 2019/2020 que Portugal registou um "máximo histórico" no número de diplomados, com "85.799 diplomas, mais 4.661 do que no ano letivo anterior".
O total de diplomados contabiliza nos últimos anos os estudantes que concluem os cursos técnicos superiores, formações consideradas superiores, um nível acima do ensino secundário, ainda que não confiram grau académico.
O número de diplomados nestes cursos está em crescimento desde há quatro anos letivos, assim como as licenciaturas e os mestrados de 2.º ciclo.
Os mestrados integrados e os doutoramentos de 3.º ciclo apresentam variações nos totais por ano letivo nos últimos anos com ligeiras flutuações próximas dos oito mil diplomas, no primeiro caso, e dos dois mil diplomas, no segundo caso.
A nota do MCTES chama ainda a atenção para os mais de 50 mil estudantes colocados no ensino superior público através do último concurso nacional de acesso e para um total de 100 mil novos estudantes colocados entre instituições públicas e privadas neste ano letivo, o que o Governo estima permitir o crescimento do número de alunos no ensino superior.