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Zona Franca da Madeira “não tem nada a ver com offshore”
Miguel Albuquerque defende que o Centro Internacional de Negócios da Madeira é “auditado e fiscalizado” pela União Europeia e não é nenhum “offshore”, ao contrário do que diz a “cantilena” da esquerda.
A Zona Franca da Madeira é fiscalizada e auditada e não se confunde com praças "offshore", defende Miguel Albuquerque em entrevista à Conversa Capital, do Negócios e da Antena 1. O facto de não ser apoiado pelo Governo da República deve-se ao facto de o Executivo ter uma "base de apoio ideológico que é contra o mercado, contra a União Europeia, contra a liberalização da economia". "Portanto não me admira", afirma.
O líder do Governo Regional madeirense admite que possa haver empresas a utilizar o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) com fins ilegais, mas "qualquer centro, qualquer área, pode ser utilizado" com esses fins. O que distingue o centro madeirense é a fiscalização, que atrai empresas.
"Hoje, o que as empresas procuram é credibilidade e segurança de circulação de capitais e de bens. O crescimento que temos tido do CINM deriva dessa segurança, das auditorias serem feitas no CINM. Não há nenhuma suspeição a priori relativamente a circulação de capitais", afiança.