Notícia
Yves Mersch nomeado para conselho executivo do BCE
Chegou ao fim o mais longo processo de nomeação para o conselho executivo do banco central.
Os líderes europeus puseram esta madrugada um ponto final no longo processo de nomeação de Yves Mersch, o banqueiro central do Luxemburgo, para um dos seis lugares do conselho executivo do BCE, escreve hoje a Bloomberg.
O banqueiro central é conhecido por alinhar com as posições alemãs no controlo da inflação mas, nota a agência noticiosa, apoiou Mario Draghi na decisão de avançar com o programa de compra de obrigações que mereceu duras críticas do Bundesbank.
Mersch, tido como um falcão da inflação, é o banqueiro central da Zona Euro há mais tempo no activo e uma escolha natural para ocupar a vaga existente no BCE. O processo de nomeação arrastou-se contudo durante meses.
Os problemas com a sua escolha nasceram, em primeiro lugar, da tentativa frustrada de Espanha de nomear um espanhol para substituir Jose Manuel Gonzalez-Paramo, outro espanhol, cujo mandato terminou no final de Maio.
A confiança dos espanhóis assentava num acordo implícito de que os quatro maiores países do euro teriam sempre um lugar no conselho e no apoio de Nicolas Sarkozy às pretensões do governo de Rajoy.
A vitória de François Hollande em França, a probabilidade crescente de que Espanha viesse a precisar de uma intervenção externa, e o facto da presidência e da vice-presidência do BCE estarem já ocupadas por países do Sul vieram baralhar as contas. Em Julho os ministros das Finanças acabaram por escolher Yves Mersh.
A escolha acabou por encontrar outro obstáculo: o Parlamento Europeu. O câmara de deputados, que dá uma opinião não vinculativa sobre as nomeações para o BCE, chumbou o nome de Mersch por questões de género. O BCE passará a ser gerido só por homens até 2018, ano em abrirá a próxima vaga.
Os líderes europeus acabaram por ignorar essa opinião e ontem confirmaram Mersch no topo do BCE. O luxemburguês entrará em funções a 15 de Dezembro juntando-se a Mário Draghi (Itália) e Vítor Constâncio (Portugal), Jörg Asmussem (Alemanha) e Peter Praet (Bélgica).
O banqueiro central é conhecido por alinhar com as posições alemãs no controlo da inflação mas, nota a agência noticiosa, apoiou Mario Draghi na decisão de avançar com o programa de compra de obrigações que mereceu duras críticas do Bundesbank.
Os problemas com a sua escolha nasceram, em primeiro lugar, da tentativa frustrada de Espanha de nomear um espanhol para substituir Jose Manuel Gonzalez-Paramo, outro espanhol, cujo mandato terminou no final de Maio.
A confiança dos espanhóis assentava num acordo implícito de que os quatro maiores países do euro teriam sempre um lugar no conselho e no apoio de Nicolas Sarkozy às pretensões do governo de Rajoy.
A vitória de François Hollande em França, a probabilidade crescente de que Espanha viesse a precisar de uma intervenção externa, e o facto da presidência e da vice-presidência do BCE estarem já ocupadas por países do Sul vieram baralhar as contas. Em Julho os ministros das Finanças acabaram por escolher Yves Mersh.
A escolha acabou por encontrar outro obstáculo: o Parlamento Europeu. O câmara de deputados, que dá uma opinião não vinculativa sobre as nomeações para o BCE, chumbou o nome de Mersch por questões de género. O BCE passará a ser gerido só por homens até 2018, ano em abrirá a próxima vaga.
Os líderes europeus acabaram por ignorar essa opinião e ontem confirmaram Mersch no topo do BCE. O luxemburguês entrará em funções a 15 de Dezembro juntando-se a Mário Draghi (Itália) e Vítor Constâncio (Portugal), Jörg Asmussem (Alemanha) e Peter Praet (Bélgica).