Notícia
Von der Leyen: UE determinada em deixar gás russo de uma vez por todas
A Europa não será chantageada, não iremos comprometer os nossos valores", vincou Ursula von der Leyen.
28 de Outubro de 2022 às 14:39
A presidente da Comissão Europeia salientou esta sexta-feira que a União Europeia (UE) está "determinada" em acabar com a dependência dos combustíveis fósseis russos, como o gás, "de uma vez por todas e rapidamente", rejeitando a "chantagem" russa.
"Estamos determinados a pôr fim à nossa dependência dos combustíveis fósseis russos, de uma vez por todas e rapidamente, diversificando o aprovisionamento, poupando energia, e acelerando a implantação de energias renováveis", declarou Ursula von der Leyen, intervindo na Cimeira de Investimento Sustentável da UE, em Bruxelas.
Numa altura em que os preços da energia registam valores acima da média e de quebra no abastecimento de gás à UE por parte da Rússia, durante esta estação fria, a líder do executivo comunitário acusou o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, de "utilizar combustíveis fósseis como uma arma contra a Europa".
"Mas a Europa não será chantageada, não iremos comprometer os nossos valores", vincou Ursula von der Leyen.
As tensões geopolíticas devido à guerra na Ucrânia têm afetado o mercado energético europeu desde logo porque a UE depende dos combustíveis fósseis russos, como o gás, e teme cortes adicionais no fornecimento este outono e inverno.
Dados revelados na ocasião indicam que, depois de no ano passado 41% das importações de gás da UE terem tido origem na Rússia, esta percentagem fixa-se agora em 9% no gás de gasoduto.
"Conseguimos compensar estas perdas através do aumento do fornecimento pelos nossos parceiros de confiança, como os Estados Unidos e a Noruega, e, paralelamente, enchemos as nossas reservas de gás a mais de 90%, o que é significativamente mais elevado do que no ano passado, conseguindo ainda poupar 15% do consumo de gás", elencou Ursula von der Leyen, numa alusão às medidas adotadas pelo bloco comunitário nos últimos meses.
Porém, para a presidente da Comissão Europeia, é necessário "ir mais além e assegurar a transição a médio e longo prazo", em termos energéticos e ambientais.
"A mensagem não podia ser mais clara: temos de acelerar os investimentos sustentáveis e aumentar o seu alcance. Agora mais do que nunca, apesar da tentativa da Rússia de perturbar a ordem internacional, o mundo deve permanecer unido na nossa luta por um futuro pacífico, justo e próspero", adiantou Ursula von der Leyen.
ANE // PDF
Lusa/Fim
"Estamos determinados a pôr fim à nossa dependência dos combustíveis fósseis russos, de uma vez por todas e rapidamente, diversificando o aprovisionamento, poupando energia, e acelerando a implantação de energias renováveis", declarou Ursula von der Leyen, intervindo na Cimeira de Investimento Sustentável da UE, em Bruxelas.
"Mas a Europa não será chantageada, não iremos comprometer os nossos valores", vincou Ursula von der Leyen.
As tensões geopolíticas devido à guerra na Ucrânia têm afetado o mercado energético europeu desde logo porque a UE depende dos combustíveis fósseis russos, como o gás, e teme cortes adicionais no fornecimento este outono e inverno.
Dados revelados na ocasião indicam que, depois de no ano passado 41% das importações de gás da UE terem tido origem na Rússia, esta percentagem fixa-se agora em 9% no gás de gasoduto.
"Conseguimos compensar estas perdas através do aumento do fornecimento pelos nossos parceiros de confiança, como os Estados Unidos e a Noruega, e, paralelamente, enchemos as nossas reservas de gás a mais de 90%, o que é significativamente mais elevado do que no ano passado, conseguindo ainda poupar 15% do consumo de gás", elencou Ursula von der Leyen, numa alusão às medidas adotadas pelo bloco comunitário nos últimos meses.
Porém, para a presidente da Comissão Europeia, é necessário "ir mais além e assegurar a transição a médio e longo prazo", em termos energéticos e ambientais.
"A mensagem não podia ser mais clara: temos de acelerar os investimentos sustentáveis e aumentar o seu alcance. Agora mais do que nunca, apesar da tentativa da Rússia de perturbar a ordem internacional, o mundo deve permanecer unido na nossa luta por um futuro pacífico, justo e próspero", adiantou Ursula von der Leyen.
ANE // PDF
Lusa/Fim