O volume de negócios na indústria nacional recuou 3,5% em Fevereiro, face ao mês anterior, afectado pela quebra verificada no sector da indústria transformadora, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Face ao período homólogo, as vendas na indústria aumentaram 0,1%, enquanto nos últimos 12 meses este indicador registou uma progressão acumulada de 1,5%, segundo a mesma fonte.

No mercado doméstico, as vendas totais desceram 3,9% face ao primeiro mês do ano, enquanto no mercado externo verificou-se um recuo mensal de 2,4%.

A indústria transformadora foi responsável por uma descida mensal de 4,7% e uma queda homóloga de 3,3%, enquanto nas indústrias extractivas as vendas recuaram 6,9% no mês e subiram 4,7% em termos homólogos.

Na produção e distribuição de electricidade, gás e água, o volume de negócios cresceu 4,7% face a Janeiro e trepou 25% relativamente ao mesmo período do ano passado.

Por segmentos, os bens intermédios registaram uma queda mensal de 5,5%, enquanto nos bens de consumo esta descida cifrou-se nos 2,3%. Em termos homólogos, ambos os segmentos recuaram 1,7%.

Nos bens de investimento registou-se uma descida de 0,7% no mês e uma diminuição de 6,7% face a Fevereiro de 2001. A energia também recuou no mês, com uma quebra de 2,8%, mas apresentou uma subida homóloga de 10,6%.

Emprego cai; remunerações sobem

O nível de emprego na indústria nacional diminuiu 0,4% em Fevereiro, face ao mês anterior, tendo registado uma descida mais acentuada relativamente ao período homólogo, de 5,6%.

O número de horas trabalhadas também apresentou uma queda mensal, com a mesma a cifar-se nos 3,9%, mas por contraponto, este indicador registou uma progressão de 1,4% face ao mesmo mês do último ano.

Apesar das horas trabalhadas terem diminuído, as remunerações na indústria cresceram 1,6% em Fevereiro, face ao mês anterior. No entanto, em termos homólogos, verificou-se uma descida de 1,1%, segundo o INE.