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Volume de negócios nos serviços cresce 11,8%, mas continua abaixo do pré-pandemia

O índice de volume de negócios referente a julho cresceu face a 2020, mas ainda continua 6,3% inferior ao valor registado em 2019, revelou esta sexta-feira o INE. Há também um abrandamento face a junho. O destaque vai para o comércio por grosso, transportes e armazenagem e alojamento, restauração e similares.

10 de Setembro de 2021 às 11:36
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O volume de negócios nos serviços continuou a crescer em julho, registando um avanço de 11,8% face ao mesmo mês de 2020, indicam as estatísticas publicadas esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Este crescimento ficou 8,7 pontos percentuais abaixo do registado em junho, mês em que foram atingidos máximos desde o início da pandemia.

 

Os valores são altos, mas, sublinha o INE, são influenciados, precisamente, pelo período pandémico. Na verdade, o índice mantém-se ainda 6,3% abaixo do registado em julho de 2019. "A intensidade da variação continua a refletir efeitos base, dado que a comparação incide em meses muito afetados pela pandemia", lê-se no comunicado do INE.

 

Este ano, se todas as secções contribuíram de forma positiva para o crescimento, há algumas que se destacam em especial. A começar pelo comércio por grosso, comércio e reparação de veículos automóveis e motociclos, que apresentou o maior contributo, de 4,7 pontos percentuais) com mais 7,6% face a julho do ano passado.

 

Destaque também para os transportes e armazenagem, com mais 30,1%, que deram um contributo de 3,2 pontos percentuais para os números de julho. Os transportes aéreos, em concreto, que, apesar da desaceleração significativa relativamente a junho (-44,3 p.p.), continuaram a registar uma taxa de variação homóloga muito elevada, 121,3%. Ainda assim, o índice desta divisão é 54,6% inferior a julho de 2019.

 

Já no alojamento e restauração a variação foi de 36,4%, contribuindo em 2,1 p.p. para o índice. O Alojamento apresentou uma variação de 97,9% (288,2% no mês anterior) e a restauração e similares cresceu 28,0% (45,3% em junho).

 

O INE sublinha que este agrupamento é particularmente afetado pelo efeito base, tanto que, comparando com julho de 2019, o índice é ainda inferior em 29,6%.

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