Notícia
Vídeo: Imposto de 0,2% sobre as transacções financeiras "é bastante elevado"
No comentário diário, Pedro Lino fala sobre a operação de dívida realizada ontem por Portugal, sobre o anúncio de mais medidas de austeridade e um imposto sobre transacções financeiras e sobre o aumento de capital do BCP. Veja o vídeo.
Para Pedro Lino a operação de troca de dívida realizada nesta quarta-feira pelo Tesouro português foi “uma operação positiva dado que marca o acesso parcial de Portugal aos mercados”.
Mas também ontem os portugueses ficaram a saber que a carga fiscal, no próximo ano, vai ser superior à que estava em vigor até aqui. Neste âmbito, o CEO da Dif Broker, considera que as previsões para a contracção do PIB, anunciadas ontem por Vítor Gaspar, são “muito optimistas”.
Sobre o imposto sobre transacções financeiras – uma ideia também avançada ontem também por Vítor Gaspar -, o responsável destaca que “se for à semelhança do modelo francês - como ontem o ministro das Finanças sugeriu deu a entender - estamos a falar de uma taxa de 0,2% apenas sobre a compra e não na compra e venda e também só sobre mercados organizados, ou seja, acções – o que deixaria de parte os derivados e outros produtos que os investidores ainda podem escolher”.
Ainda assim, “0,2% é bastante elevado se considerarmos que isso corresponde à taxa de custos que os clientes pagam neste momento e praticamente seria duplicar os custos na compra”. “É sempre negativo e acho que alguns investidores podem mesmo procurar outros mercados onde essas taxas não são aplicadas”, conclui.
Mas também ontem os portugueses ficaram a saber que a carga fiscal, no próximo ano, vai ser superior à que estava em vigor até aqui. Neste âmbito, o CEO da Dif Broker, considera que as previsões para a contracção do PIB, anunciadas ontem por Vítor Gaspar, são “muito optimistas”.
Sobre o imposto sobre transacções financeiras – uma ideia também avançada ontem também por Vítor Gaspar -, o responsável destaca que “se for à semelhança do modelo francês - como ontem o ministro das Finanças sugeriu deu a entender - estamos a falar de uma taxa de 0,2% apenas sobre a compra e não na compra e venda e também só sobre mercados organizados, ou seja, acções – o que deixaria de parte os derivados e outros produtos que os investidores ainda podem escolher”.
Ainda assim, “0,2% é bastante elevado se considerarmos que isso corresponde à taxa de custos que os clientes pagam neste momento e praticamente seria duplicar os custos na compra”. “É sempre negativo e acho que alguns investidores podem mesmo procurar outros mercados onde essas taxas não são aplicadas”, conclui.