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UGT vai assinar adenda ao acordo com patrões e Governo

Carlos Silva respondeu ao Negócios que vai assinar a adenda na próxima sexta-feira, apesar de na semana passado ter protestado contra o eventual envolvimento da CGTP nas negociações.

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Apesar das reservas manifestadas na sexta-feira, a UGT vai assinar a adenda ao acordo de concertação social com as confederações patronais e o Governo, afirmou em resposta ao Negócios Carlos Silva, secretário-geral da UGT.

O Governo marcou para sexta-feira a assinatura da adenda ao acordo de concertação social que vai substituir o desconto na TSU pela redução do pagamento especial por conta, depois de PCP, BE e PSD terem chumbado a principal contrapartida ao aumento do salário mínimo nacional.

"A UGT assinará a adenda com os restantes subscritores do compromisso tripartido", ou seja, as quatro confederações patronais e o Governo, respondeu por escrito ao Negócios o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, esta segunda-feira.

 

A convocatória para a assinatura da adenda numa reunião de concertação social na próxima sexta-feira surge três dias depois de Carlos Silva ter dito que não assinaria o documento que formaliza a correcção do acordo de concertação social se a CGTP fosse envolvida nas negociações.

"Não aceitamos que entidades externas ao acordo", como a CGTP, "possam agora nele vir participar" e "vir avaliá-lo", disse Carlos Silva na sexta-feira, em conferência de imprensa.

"A UGT participará na discussão de um aditamento com as quatro confederações empresariais e com o Governo. Com mais ninguém. Se entretanto alguém desejar juntar-se ao grupo, primeiro que o assine e depois que entre cá para dentro para discutir", disse na altura Carlos Silva. Se não "estamos a beneficiar o infractor", acrescentou.


Convidado a justificar as declarações face às de sexta-feira, Carlos Silva respondeu que não há mais nada a acrescentar.

As exigências do líder da UGT surgiram depois de na quarta-feira o primeiro-ministro ter chamado todos os parceiros sociais a São Bento para formalizar o anúncio da alternativa à TSU. 

A CGTP foi recebida em primeiro lugar, separadamente.

Já na quinta-feira Arménio Carlos tinha dito ao Negócios que o fim do desconto na TSU não é suficiente para envolver a CGTP num acordo.

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