Notícia
UE não tem planos para voltar a discutir ajuda com Hungria
FMI e Comissão Europeia suspenderam as negociações para uma ajuda financeira ao país da Europa de Leste devido a alterações na legislação do país. Hoje, milhares de opositores estão nas ruas de Budapeste para contestar as mudanças constitucionais.
“Por agora, não há nenhum plano do nosso lado para regressar a Budapeste”. A declaração é da Comissão Europeia e refere que as negociações para uma ajuda financeira à Hungria vão continuar suspensas.
Para que a Comissão Europeia volte a entrar em diálogo com o Governo de Viktor Orban é preciso um ponto-chave, de acordo com o porta-voz da Comissão, Olivier Bailly: “O ambiente legal que é necessário para assegurar a estabilidade financeira na Hungria”.
“Também precisamos de ter garantias das autoridades húngaras de que os aspectos financeiros e legais da sua pasta possam ser discutidos de forma aberta e construtiva”, salientou o porta-voz em declarações citadas pela agência Bloomberg.
Em causa está o facto de o Executivo húngaro ter aprovado uma legislação que altera os poderes do banco central - tornando-o mais dependente do poder político - e que modifica o modo de nomear novos executivos da autoridade monetária do país.
É devido a alterações legislativas, mais precisamente modificações na Constituição, que estão hoje vários grupos de opositores do Governo de Orban nas ruas de Budapeste, como refere a Reuters.
Dezenas de milhares de húngaros estão a protestar contra aquela que dizem ser uma modificação constitucional que vai enfraquecer o poder de instituições democráticas. Vários opositores estão mesmo à frente da Casa da Ópera de Budapeste, onde Orban e o partido conservador Fidesz celebram a nova forma da constituição que entrou em vigor a 1 de Janeiro.
Para que a Comissão Europeia volte a entrar em diálogo com o Governo de Viktor Orban é preciso um ponto-chave, de acordo com o porta-voz da Comissão, Olivier Bailly: “O ambiente legal que é necessário para assegurar a estabilidade financeira na Hungria”.
Em causa está o facto de o Executivo húngaro ter aprovado uma legislação que altera os poderes do banco central - tornando-o mais dependente do poder político - e que modifica o modo de nomear novos executivos da autoridade monetária do país.
É devido a alterações legislativas, mais precisamente modificações na Constituição, que estão hoje vários grupos de opositores do Governo de Orban nas ruas de Budapeste, como refere a Reuters.
Dezenas de milhares de húngaros estão a protestar contra aquela que dizem ser uma modificação constitucional que vai enfraquecer o poder de instituições democráticas. Vários opositores estão mesmo à frente da Casa da Ópera de Budapeste, onde Orban e o partido conservador Fidesz celebram a nova forma da constituição que entrou em vigor a 1 de Janeiro.